Cinco cágados regressam a “casa” depois de reabilitados

Exemplares pertencem às espécies cágado-mediterrânico e cágado-de-carapaça-estriada

Cágado-mediterrânico

Cinco cágados, entregues nos últimos três anos ao Porto d’Abrigo do Zoomarine (Centro de Reabilitação de Espécimes Aquáticos), regressam a “casa”, ao seu meio selvagem, esta quinta-feira, 9 de Setembro, numa tradição anual com cerca de 20 anos.

O Porto d’Abrigo diz que «esta será sempre uma despedida emotiva e simbólica», na medida em que «será um “adeus” depois de muitos e distintos desafios clínicos (que, não raras vezes, podem custar a vida a tão especiais seres vivos)», bem como porque «representa a luta quase utópica pelo combate às crescentes ameaças diárias que os humanos (consciente ou inconscientemente) criam, um pouco por todo o mundo, a tão extraordinários animais».

Os cinco exemplares, aos quais o Centro de Reabilitação chamou Picasso, Quasimodo, Ramil, Splinter e Switch, pertencem às duas espécies endémicas de cágados em Portugal: Mauremys leprosa e Emys orbicularis, respetivamente o cágado-mediterrânico e o cágado-de-carapaça-estriada.

São todos exemplares de espécies com estatuto de conservação, ou seja, espécies ameaçadas de extinção a médio ou longo prazo, e tal explica «a importância destes delicados esforços de reabilitação e conservação».

«Os pesos, tamanhos e histórias destes cágados variam imenso, mas em comum têm a vitória sobre tempos adversos e dificuldades injustas», o que, em tempos pandémicos, tem ajudado os biólogos marinhos a perceber «a importância de não desistir e sempre lutar para tentar ultrapassar as adversidades da vida», salienta a nota.

 



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