CDU «confirmou a sua posição» no mapa autárquico ao manter Câmara de Silves e juntas no Algarve

CDU manteve os mesmos seis vereadores que tinha desde 2017, mas perdeu mandatos nas Assembleias Municipais e nas freguesias

Foto: Elisabete Rodrigues|Sul Informação (arquivo)

A CDU «confirmou a sua posição» no mapa autárquico do Algarve, ao manter a presidência da Câmara de Silves e das Juntas de Freguesias de São Bartolomeu de Messines, Silves e Santa Bárbara de Nexe (Faro), considerou esta terça-feira, em declarações ao Sul Informação, Vasco Cardoso, membro da Comissão Política do Comité Central do PCP e responsável pelo partido no Algarve.

Os comunistas mantêm, igualmente, o número de vereadores, embora um deles em concelho diferente.

Apesar disso, Vasco Cardoso admite que «houve objetivos que ficaram por atingir», como «a reconquista de lugares de vereação que havíamos perdido em 2017, nomeadamente em Olhão e em Faro».

«Recuperámos um vereador em Lagos, mas também é um facto que perdemos em Aljezur», acrescentou o dirigente comunista.

«Obtivemos 81 mandatos diretos e mais de 16.500 votos na região, se contabilizarmos a votação para as Assembleias de Freguesia, que é onde a CDU tem maior expressão», realçou.

No entanto, a descida da CDU a nível nacional também se notou no Algarve, onde os comunistas perderam votos e mandatos nas Assembleias Municipais e de Freguesia em relação a 2017, em toda a região.

Isso não impediu a CDU de ser a terceira força mais votada na região, à frente de todos os partidos, exceto o PS e o PSD, e de coligações lideradas pelo PSD.

O lugar que o PCP-PEV conseguiu no “pódio” regional «é uma posição que traduz o reconhecimento das população pelo trabalho que os nossos eleitos têm vindo a realizar, que é continuado, não é episódico».

Escolhidos os protagonistas para os próximos quatro anos, os eleitos vão focar-se em «desempenhar as suas funções da melhor forma» e em «escrutinar e apresentar as nossas propostas e posições».

«Quanto às próximas eleições, logo nos concentramos nisso em 2025», ilustrou Vasco Cardoso.

O dirigente do PCP aproveitou para destacar «o papel fundamental dos 1600 candidatos envolvidos nas listas da CDU».

 

 

 



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