Câmara de VRSA garante que já estavam a ser tomadas medidas para evitar inundações

Precipitação forte causou a acumulação de grandes massas de água em zonas e artérias da cidade

Foto: Rúben Bento | Sul Informação

As ruas e zonas de Vila Real de Santo António e de Monte Gordo que ficaram inundadas esta quinta-feira, 23 de Setembro,  já tinham sido «identificadas como pontos críticos», disse hoje a Câmara Municipal de VRSA.

A autarquia acrescenta, em nota de imprensa, que desde Setembro que já estava a tomar medidas desde Setembro, tendo-as reforçado «na semana passada e durante o dia de ontem».

A Câmara de VRSA começa por classificar as chuvadas como um «fenómeno meteorológico atípico», que «causou a acumulação de grandes massas de água em zonas e artérias da cidade e de Monte Gordo», provocando condicionamentos na circulação automóvel e pedonal.

«Além das ações no terreno», os serviços da Ecoambiente (empresa responsável pela limpeza urbana) «têm efetuado, desde o início de Setembro, trabalhos de limpeza de todos os sumidouros e sarjetas do concelho», acrescenta a autarquia de Vila Real de Santo António.

O município reforçou ainda as ações de limpeza, «na semana passada e durante o dia de ontem», tendo em consideração «as previsões de chuva forte para o dia de hoje, 23 de Setembro».

As equipas da Ecoambiente «continuam no terreno a desobstruir todos os sumidouros que foram atingidos pela intempérie, a qual arrastou algumas massas de terra e folhagem», explica a autarquia.

A situação foi acompanhada pelo município de Vila Real de Santo António, num trabalho que articulou, de uma forma conjunta, o serviço municipal de Proteção Civil, Bombeiros, Sapadores Florestais, serviços municipais, Guarda Nacional Republicana (GNR), Polícia de Segurança Pública (PSP), Juntas de Freguesia, Ecoambiente e Águas do Algarve.

No total, foram registadas 41 ocorrências, que envolveram 29 operacionais e 14 veículos, o que levou a que, durante a manhã, as autoridades procedessem ao escoamento de águas nas artérias afetadas e em algumas garagens.

Segundo a estação meteorológica do Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA) , foi registado, numa hora, a queda de 42,1 milímetros de precipitação na cidade e nas zonas de fronteira adjacentes, nomeadamente em Ayamonte e Ilha Cristina, onde as inundações foram bem mais graves.

O município conclui dizendo que «o mau tempo que se fez sentir no concelho de VRSA teve origem numa bolsa de ar frio em altura que se deslocou de Espanha para Portugal Continental, provocando instabilidade e aguaceiros localmente fortes».

 

Fotos: Rúben Bento | Sul Informação



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