Sete concelhos do Algarve com risco máximo de incêndio devido ao calor

Tempo muito quente aumenta o risco de incêndio em todo o país

Sete concelhos do Algarve apresentam-se este domingo, 15 de Agosto, com risco máximo de incêndio devido às temperaturas elevadas, alerta o Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA). São eles Monchique, Lagos, Portimão, Silves, Loulé, São Brás de Alportel e Tavira. 

Dos restantes municípios algarvios, cinco apresentam risco muito elevado – Aljezur, Vila do Bispo, Alcoutim, Castro Marim e Vila Real de Santo António -, enquanto os restantes quatro – Lagoa, Albufeira, Faro e Olhão – estão com risco elevado.

O IPMA prevê que Alcoutim poderá chegar hoje aos 45 graus centígrados de temperatura máxima, Silves aos 44ºC, Castro Marim e Lagoa aos 43ºC, Portimão aos 42ºC, Albufeira, São Brás de Alportel,  Tavira e São Brás de Alportel aos 41ºC, Lagos, Monchique e Loulé aos 40ºC, Faro aos 39ºC, Olhão aos 38ºC.

Bem mais frescos – ou menos quentes – estarão hoje Vila do Bispo (30ºC), bem como Aljezur e Sagres (31ºC).

Tendo em conta estas temperaturas elevadas, o IPMA colocou hoje sob aviso laranja (o segundo mais grave), os distritos de Faro, Beja, Évora, Castelo Branco e Portalegre.

Em Portugal continental, Vila Real, Bragança, Viseu, Guarda, Covilhã, Castelo Branco, Santarém e Faro são os distritos abrangidos por este alerta de risco máximo de incêndio.

Sob risco muito elevado estão mais de 50 concelhos dos distritos de Viana do Castelo, Braga, Porto, Coimbra, Castelo Branco, Leiria, Santarém, Lisboa, Beja e Faro.

Em risco elevado de incêndio está praticamente todo o Alentejo e grande parte da costa litoral, abrangendo mais de 70 concelhos dos distritos de Viana do Castelo, Braga, Porto, Aveiro, Coimbra, Leiria, Santarém, Lisboa, Portalegre, Évora, Setúbal, Beja e Faro.

O restante território apresenta um risco moderado e reduzido, consoante a região.

O risco de incêndio determinado pelo IPMA tem cinco níveis, que vão de reduzido a máximo.

Os cálculos são obtidos a partir da temperatura do ar, humidade relativa, velocidade do vento e quantidade de precipitação nas últimas 24 horas.

O período crítico de incêndios dura até final de setembro e, até lá, é proibido fazer queimadas extensivas ou queima de amontoados sem autorização, usar fogareiros ou grelhadores em todo o espaço rural, e fumar ou fazer qualquer tipo de lume nos espaços florestais.

É proibido ainda lançar balões de mecha acesa ou foguetes ou fazer trabalhos na floresta que possam originar faíscas.

 



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