Estudo em lares do Alentejo e Algarve vai avaliar duração dos efeitos da vacina contra a Covid-19

Estudo conduzido pelo ABC e Fundação Champalimaud arranca ainda este mês

Foto de Arquivo

O Governo vai promover a realização de um estudo serológico a cinco mil funcionários e utentes de lares de idosos, no Alentejo e no Algarve, para aumentar o conhecimento científico sobre a duração dos efeitos da vacina nesta população, foi hoje anunciado.

O estudo será conduzido pela Fundação Champalimaud e pelo Algarve Biomedical Center (ABC) “ainda em Agosto” e terá “participação voluntária”, indica comunicado do Ministério do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social.

O objetivo, explica o ministério, é aumentar o conhecimento científico atual sobre a duração dos efeitos da vacina na população idosa, analisando a imunidade nos idosos mais vulneráveis que já foram vacinados, comparando-a com a dos funcionários vacinados na mesma altura.

O estudo, promovido no âmbito do programa integrado daquele ministério de apoio aos lares de idosos devido à pandemia por Covid-19, sendo que o ABC “vai contactar todas as instituições destas regiões, solicitando a participação dos utentes e dos profissionais, até se atingir a meta de 5 mil participantes”.

Segundo a tutela, os testes não terão “quaisquer custos para as instituições” que participarem no estudo, cujos resultados serão apresentados publicamente em Setembro.

“Os resultados do estudo serão partilhados com as autoridades de saúde e poderão contribuir para decisões futuras sobre esta matéria”, assinala.

A 5 de agosto, as Autoridades de saúde contabilizavam, em todo o país, 53 surtos ativos de infeção pelo SARS-CoV-2 em lares de idosos, oito deles no Alentejo, com 68 infeções, e quatro no Algarve com 106 pessoas infetadas.

 



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