Centro Ciência Viva do Algarve celebra 24 anos com olhos postos no futuro

Este último ano e meio «foi complicado», mas a Covid-19 não impediu que este espaço se reinventasse

Foto: Pedro Lemos | Sul Informação

É uma «idade avançada que abre novos desafios». O Centro Ciência Viva (CCV) do Algarve, em Faro, comemorou o seu 24º aniversário na passada terça-feira, 3 de Agosto, com os olhos postos no futuro. 

Além das atividades abertas ao público, o dia foi assinalado com a inauguração da exposição temporária “Reconstruções paleoambientais de Moçambique há 252 milhões de anos – Convergindo as Geociências com a Arte e a Comunicação”, da autoria de alunos do curso de Imagem Animada da Universidade do Algarve (UAlg), e com o fecho da cápsula do tempo “Covid-19: Pensamentos para 2030”.

Em declarações ao Sul Informação, Cristina Veiga-Pires, diretora do Centro Ciência Viva do Algarve, considerou que, ao fim destes 24 anos, este CCV já é «uma referência».

 

Foto: Pedro Lemos | Sul Informação

 

«Estamos a chegar a um marco de reconhecimento nacional e internacional, o que acho muito interessante. Conseguimos chegar aqui, a esta idade, e temos tido bons comentários», adiantou.

Desde Março de 2020, que a vida do Centro Ciência Viva do Algarve também foi profundamente alterada devido à pandemia.

Este último ano e meio «foi complicado», reconhece Cristina Veiga-Pires, mas a Covid-19 não impediu que este espaço se reinventasse.

«Entrámos muito no digital e desenvolvemos novas atividades, por exemplo no Youtube, que acho que foram muito interessantes e que até pretendemos continuar quando a normalidade regressar. Um Centro Ciência Viva tem de trabalhar com a comunidade, os jovens e associar a isso a investigação. Acho que estamos no bom caminho», disse.

 

Professor Paulo Fernandes – Foto: Pedro Lemos | Sul Informação

 

Para os próximos anos, este espaço previstos «vários projetos», um deles, já aprovado pela Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional (CCDR) do Algarve, «para desenvolvimento de recursos didáticos digitais para os cursos profissionais sobre o oceano».

«Também vamos continuar a investigação sobre plásticos, sobre os cavalos-marinhos e poluição», garantiu Cristina Veiga-Pires.

Tudo pelo mesmo desígnio: aproximar a população do Centro Ciência Viva e vice-versa.

 

 

 



Comentários

pub