É «uma luz ao fundo do túnel» e uma «excelente notícia» para quem trabalha no porto de Pesca da Baleeira, em Sagres (Vila do Bispo). O contrato para a reabilitação da ponte cais-sul foi assinado esta terça-feira, 13 de Julho, e a obra no terreno deverá arrancar «em meados de Agosto».
Este era um desejo antigo da comunidade piscatória, por se tratar de uma infraestrutura construída há cerca de 40 anos, e que agora finalmente vai ser concretizado.
A obra, promovida pela Docapesca, custará cerca de 982 mil euros e inclui a reparação das tubulações, a reabilitação da superstrutura, a remoção de acessórios de cais e outros equipamentos e a reparação do enraizamento da ponte-cais.
Em declarações ao Sul Informação, após a assinatura do ato de consignação que decorreu na antiga lota de Sagres, Sérgio Faias, presidente da Docapesca, relembrou como a obra era «há muito desejada».
«Demorou mais do que prevíamos, fizemos alguns ajustes, mas, neste momento, estamos em condições de começar a empreitada», disse.
A obra foi dividida em duas fases – a primeira, que é a que vai arrancar em Agosto, será concentrada «na reabilitação de infraestruturas, sendo repostos os pilares e a própria plataforma da ponte cais», disse Sérgio Faias.
Quanto à segunda fase, orçada em 430 mil euros, englobará, mais tarde, os «equipamentos e redes elétricas para garantir todas as condições de segurança».
Na opinião de Rute Silva, presidente da Câmara de Vila do Bispo, o avanço desta empreitada é «uma excelente notícia».
«Vai ser, sem dúvida, uma mais-valia para o Porto de Pesca da Baleeira. Isto é assim uma luz ao fundo do túnel para quem aqui trabalha e necessita das melhores condições de trabalho e segurança», considerou, ao nosso jornal.
Também presente na sessão, Ricardo Serrão Santos, ministro do Mar, saudou «a assinatura do protocolo que vai permitir a reabilitação da ponte cais-sul aqui do Porto da Baleeira».
«Este é um investimento que contribui para um dos principais objetivos do Ministério do Mar: a promoção e melhoria das condições de segurança e operacionalidade das infraestruturas portuárias de pesca», considerou.
O governante fez ainda referência à importância de a comunidade piscatória ter estado «sempre envolvida na solução do problema».
«É assim que deve ser: a autoridade portuária deve encontrar as melhores soluções com as associações, organizações e autarquias», concluiu Ricardo Serrão Santos.
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