Meios vão começar a desmobilizar «de forma gradual» do incêndio de Monchique e Portimão

Incêndio entrou, às 19h00, num «processo de vigilância, depois de um dia de consolidação do perímetro e de trabalhos de rescaldo»

Foto: Pedro Lemos | Sul Informação

Não houve «reativações de grande expressão» e os meios que ainda estão nos trabalhos de rescaldo no incêndio de Monchique e Portimão vão começar a ser desmobilizados, de forma gradual, já na noite deste domingo, 18 de Julho. 

O anúncio foi feito por Richard Marques, comandante operacional do Algarve, no ponto de situação feito há momentos, no Autódromo Internacional do Algarve, em Portimão.

Já na noite de hoje, vão ser desmobilizados alguns meios «nomeadamente do Algarve», de forma a manter a prontidão caso haja «outra ocorrência na região», explicou o comandante.

Ao longo deste domingo, dia 18, apesar «do quadro climatérico, com a intensificação do vento», não houve «reativações de grande expressão».

Por isso, o incêndio entrou, às 19h00, num «processo de vigilância, depois de um dia de consolidação do perímetro e de trabalhos de rescaldo».

 

Richard Marques – Foto: Pedro Lemos | Sul Informação

 

Esta segunda-feira, dia 19, segundo o comandante, o quadro climatérico «será igual, o que leva a que o plano de desmobilização seja gradual».

«Amanhã vão manter-se os meios no terreno, pelo menos durante todo o dia e depois reavaliaremos a continuidade do plano de desmobilização», explicou.

Nesta conferência de imprensa, Richard Marques falou num «resultado bastante positivo», neste incêndio, com os municípios de Portimão e Monchique a terem sido «fundamentais» para o bom desfecho.

Quanto aos estragos do incêndio, não há «qualquer registo de danos em habitações», mas, sim, em armazéns, veículos e num anexo de uma residência.

Em relação às queixas de alguns moradores das localidades atingidas pelas chamas, como Pereira (Portimão), sobre a falta de atuação dos bombeiros, Richard Marques explicou que, num incêndio «desta expressão, é normal que, em alguns momentos, não tenham chegado logo no momento certo».

 

Foto: Pedro Lemos | Sul Informação

 

Ainda assim, o comandante realçou que, no perímetro em que o incêndio esteve ativo, o «edificado disperso é uma realidade» e que os meios estão preparados para atuar «de forma fulminante».

Além disso, considerou, as pessoas já estão «mais conscientes das medidas preventivas a adotar».

Quanto à origem do incêndio, ainda será «investigada», mas, de acordo com o que foi dito pelo capitão Pedro Fernandes, oficial de ligação da GNR durante a tarde, «tudo indica que terá começado numa área anexa que funcionava como cozinha» num parque ilegal de campismo.

No teatro de operações estão agora 387 operacionais e 127 veículos e o incêndio já aparece, na página da Proteção Civil, como estando “em conclusão”.

 

 

 

 



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