Isilda propôs ao Governo menos restrições para quem tenha certificado e apoios às empresas

A autarca manifestou a Rita Marques «a sua apreensão perante o futuro próximo, em especial no que toca ao setor turístico, pedindo a tomada de medidas urgentes»

Vacinação em massa, menos restrições para quem tem certificado de vacinação ou teste válido e apoios extraordinários às empresas. Estes foram alguns dos temas que Isilda Gomes, presidente da Câmara de Portimão, levou a uma reunião, por videoconferência, esta sexta-feira, 2 de Julho, com a secretária de Estado do Turismo. 

A autarca manifestou a Rita Marques «a sua apreensão perante o futuro próximo, em especial no que toca ao setor turístico, pedindo a tomada de medidas urgentes».

Isilda Gomes teve oportunidade de referir «não compreender porque não existiu um reforço atempado da vacinação no Algarve, pois, ao ser uma região turística por excelência, seria fundamental que as empresas algarvias estivessem a operar com a maior normalidade possível nesta época do ano».

Além disso, a presidente da Câmara de Portimão receia que a situação na região «esteja a afastar também o turismo interno, com impactos muito negativos para o nosso tecido económico».

«Com o cenário que temos pela frente, de um Verão muito mau e consequente hecatombe económica para a nossas empresas a partir de Outubro», a presidente propôs à governante «deixar cair as restrições à economia para pessoas com certificado de vacinação ou teste com 24 horas, de forma a incentivar a vacinação em massa e, simultaneamente, proteger o nosso tecido económico, permitindo às empresas trabalhar».

Isilda Gomes foi mais longe e defendeu «o reforço imediato da vacinação, aberta a todos os cidadãos que se queiram vacinar, independentemente das faixas etárias, permitindo a aceleração do processo».

A autarca também solicitou «apoios extraordinários do Governo às empresas do Algarve, para mitigar os efeitos de um Verão sem turismo».

Como ideia-chave desta reunião virtual, Isilda Gomes pediu a Rita Marques a tomada de medidas urgentes, «pedindo que as pessoas se vacinem o mais rápido possível, e em massa, para se atingir a imunidade de grupo, permitindo às nossas empresas trabalhar rapidamente, pois só assim será possível vencermos isto».

 



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