Futura Casa Mortuária de Alvor já tem projeto aprovado

Projeto vai custar 324 mil euros

O projeto de construção da futura Casa Mortuária de Alvor, que inclui a requalificação do estaleiro da Junta de Freguesia e custará 324 mil euros, foi aprovado pela Câmara de Portimão.

O projeto será concretizado junto ao cemitério da vila, «em terreno com adequadas condições de salubridade, devido à exposição solar e à boa ventilação, tendo sido levados em conta para a localização da casa mortuária, quer a proximidade ao Cemitério de Alvor, quer a disponibilidade de espaços de estacionamento automóvel», revelou a autarquia.

A gestão do espaço será feita de modo a integrar a nova casa mortuária e reformular o estaleiro da Junta de Freguesia local, com a construção de um armazém, numa área total de aproximadamente 1300 metros quadrados. As construções existentes no estaleiro serão demolidas, assim como parte do muro a nascente do cemitério.

«A nova casa mortuária terá instalações sanitárias adequadas, zonas de estar interiores e exteriores, com espaços de culto e luto com a privacidade recomendada, assim como condições de acessibilidade para pessoas com mobilidade condicionada, possibilitando esta intervenção que seja promovida uma requalificação urbana mais adequada para a área em causa», descreve .

O edifício terá um único piso, constituído «por uma sala de estar, duas instalações sanitárias divididas por sexos e com acessibilidade total» e será diretamente acessível a partir do cemitério, através de uma ligação de acesso condicionado.

Estão projetados oito lugares de estacionamento, a somar aos já existentes e que estão ao serviço do cemitério, onde se incluem lugares para pessoas de mobilidade condicionada.

Atualmente, as cerimónias fúnebres em Alvor «funcionam no espaço exíguo da capela da Misericórdia, em pleno centro da vila, não existindo parqueamento automóvel designado, com as limitações daí resultantes».

«Além da insuficiência das instalações, o atual espaço não tem as condições exigíveis para servir os munícipes, seja pela inexistência de instalações sanitárias, seja por se situar numa zona extremamente movimentada da vila de Alvor, integrada num espaço urbano de lazer, onde funcionam diversos estabelecimentos de restauração e bebidas, o que leva os utentes da sala mortuária a ficar totalmente expostos aos ruídos exteriores, sem as mínimas condições de privacidade», ilustrou a Câmara de Portimão.

A dificuldade de estacionamento automóvel e a distância relativamente ao cemitério são outras razões que para acabar com a atividade nas atuais instalações.

 



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