Casa de Souto de Moura na Quinta do Lago pode vir a ser “Monumento de Interesse Nacional”

Autarquia também quer que a Casa Senhorial da Quinta de Quarteira, conhecida como “Estalagem da Cegonha”, venha a ser reconhecida como “Imóvel de Interesse Municipal”

A Direção-Geral do Património quer quer uma moradia na Quinta do Lago, com projeto do arquiteto Eduardo Souto de Moura, seja considerada “Monumento de Interesse Nacional”, revelou esta terça-feira, 13 de Julho, a Câmara de Loulé. 

Segundo a autarquia, depois de os serviços camarários terem «dado início ao procedimento», é agora a vez de a Direção-Geral do Património «querer classificar o mesmo edifício, exemplar da arquitetura contemporânea, como “Monumento de Interesse Nacional”».

Esta casa situa-se na Quinta do Lago, na Avenida Ayrton Senna, 33, no Loteamento Golfe Norte, freguesia de Almancil. Trata-se de um projeto da autoria de Eduardo Souto de Moura, um dos nomes maiores da arquitetura portuguesa.

Os responsáveis municipais consideram que este é «um testemunho do património arquitetónico contemporâneo do séc. XX, na categoria de arquitetura civil e na tipologia habitacional» e, como tal, esta classificação – caso venha a efetivar-se – será também o reconhecimento do trabalho desenvolvido pelo Município com vista à «valorização e divulgação do seu património enquanto fatores decisivos para a preservação da sua memória coletiva».

Ainda dentro desta política para o património, a Câmara de Loulé pretende igualmente que a Casa Senhorial da Quinta de Quarteira, mais conhecida como “Estalagem da Cegonha”, venha a ser reconhecida como “Imóvel de Interesse Municipal”.

O emblemático conjunto edificado datado do século XV, que reúne vários edifícios que compõem atualmente o complexo hípico da Estalagem da Cegonha, localizado em Vilamoura, freguesia de Quarteira, é um «testemunho vivo» da história de Loulé e da transformação e desenvolvimento de Portugal nos meados do século XV.

«Esta proposta é de primordial importância e tem como objetivo final a preservação deste bem patrimonial e a potenciação dos seus valores culturais e identitários», adianta a autarquia de Loulé.

Ambas as propostas serão agora remetidas para discussão na Assembleia Municipal de Loulé.

 



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