12 redes colaborativas lançam campanha nacional por um turismo responsável

Campanha integra a Rota Vicentina, Heranças do Alentejo e Lugares da Serra Alentejana

A Rota Vicentina juntou-se a 11 redes de turismo, entre elas Heranças do Alentejo e Lugares da Serra Alentejana, para assinar um convite a uma viagem responsável, no sentido de «sensibilizar os visitantes» que, no Verão, afluem às áreas naturais e protegidas.

Aproveitando uma iniciativa do Turismo de Portugal que uniu 12 redes colaborativas de turismo de Norte a Sul do país, a Associação Rota Vicentina juntou-se a estas entidades para reforçar o convite a uma viagem responsável, agora numa escala nacional.

Em conjunto com a ADERE Peneda-Gerês, Aldeias de Montanha, Aldeias do Xisto, Aldeias Históricas de Portugal, Heranças do Alentejo, Lugares da Serra Alentejana, Montanhas Mágicas, Geopark Naturtejo, Rota da Terra Fria Transmontana, Rota do Românico e Termas Centro, a Rota Vicentina quer «trabalhar uma literacia para a sustentabilidade, assente em toda a ideia de colaboração, quer internamente através das redes de turismo de Portugal, quer através do apoio dos turistas».

Abastecer-se com produtos locais, deixar menos lixo do que encontrou, respeitar os ritmos de vida locais, investir o valor justo pela qualidade, procurar informações sobre a região e as suas particularidades e não sobrecarregar locais sensíveis são alguns dos conselhos a guardar.

Durante o mês de Agosto, estas redes de pessoas e territórios irão mostrar – através das redes sociais – que o futuro do turismo está na preservação da natureza e cultura local. Afinal, salienta a Rota Vicentina, «sem natureza não há Turismo de Natureza, e são as pessoas (que recebem e visitam) que a podem preservar».

Em todo o país, são muitas as redes que agregam agentes turísticos – e em vários casos, entidades públicas e comunidades locais – que desenvolvem ações de levantamento, estruturação de produto e promoção do território.

Mas as realidades são mesmo muito distintas e cada rede trabalha o conjunto de desafios que melhor servem as necessidades do respetivo
território, estrategicamente e em cada momento.

Por isso, salienta a Rota Vicentina, «é esta a grande mais valia destas redes, serem estruturas mais orgânicas e próximas dos lugares e das pessoas, mais ligadas ao que realmente importa.

 

Rota Vicentina | www.rotavicentina.com

A Rota Vicentina é uma Associação sem fins lucrativos, responsável pela gestão do projeto Rota Vicentina®, apoiada por uma rede de 200
empresas de diferentes sectores, assim como um conjunto de agentes locais, comprometidos não só com uma oferta de alta qualidade como com a sustentabilidade da Costa Alentejana e Vicentina.
Criada em 2013, hoje oferece 750 km de percursos pedestres sinalizados, para visitantes ou residentes, caminhantes experientes ou para quem se aventura pela primeira vez. Esta rede de trilhos percorre alguns dos recantos mais preciosos do campo e da serra, sem nunca perder de vista o poder irresistível da costa e do mar. Em 2019, foi mais além e criou também uma rede de percursos dedicada às bicicletas de todo-o-terreno (BTT) e um leque de atividades de natureza, cultura e bem-estar, como resposta estruturada a um mercado pulsante que procura natureza, adrenalina e contacto com a cultura rural, viva e autêntica do Sudoeste de Portugal.

Heranças do Alentejo | www.herancasdoalentejo.net

As Heranças do Alentejo são uma rede de oferta que abrange o território Alentejano. Reúne o que de melhor o Alentejo tem quando falamos de alojamento, experiências, gastronomia, vinhos e cultura. Porque conhecemos a fundo esta região tão apaixonante podemos ajudá-lo a
planear a sua visita ou as suas férias. Por outro lado, através do portal www.herancasdoalentejo.net proporcionamos-lhe uma forma prática e
rápida de entrar em contacto com cada uma das empresas que compõem a nossa rede, consultar preços, disponibilidade de alojamento ou mesmo informar-se sobre aquilo que não deve perder quando viaja pelo Alentejo.

Lugares da Serra Alentejana | www.lugaresdaserraalentejana.com

Tendo como pano de fundo a Serra de São Mamede, que influencia toda a zona norte do Alentejo, os Lugares da Serra vão marcar quem os visita, pela forte ligação à natureza e pela sua herança histórica. Esta é a proposta dos Lugares da Serra – apresentar a oferta de um conjunto de empresas que podem organizar programas de 3, 5 ou 8 dias. Para além do alojamento, estão disponíveis atividades tão diferentes como prova de vinhos, visitas às localidades históricas, workshops de arte, ou passeios pedestres devidamente estruturados por toda a região.

ADERE Peneda-Gerês | www.adere-pg.pt

A ADERE-PG é uma associação de desenvolvimento local focada na valorização e sustentabilidade do território do Parque Nacional da Peneda Gerês (PNPG). Atua como agente ativo e cooperante para o desenvolvimento do turismo sustentável no único Parque Nacional português, levando por diante a missão de contribuir para a organização, qualificação e promoção de um turismo mais ajustado e contributivo para as comunidades locais, para a conservação da natureza e da biodiversidade e para a preservação da identidade cultural. Para valorizar a experiência de quem visita o Parque Nacional e para que o turismo seja um promotor do desenvolvimento sustentável das comunidades locais e um parceiro da conservação da natureza, implementou a Grande Rota Peneda-Gerês (GR50), que atravessa o Parque de forma transversal, percorrendo mais de 40 aldeias de montanha.

Aldeias de Montanha | www.aldeiasdemontanha.pt

A ADIRAM – Associação de Desenvolvimento Integrado da Rede de Aldeias de Montanha é uma entidade privada sem fins lucrativos, beneficiária do Eixo Experimentação- Aldeias do Conhecimento integrado da Estratégia de Eficiência Coletiva PROVERE “iNature -Turismo Sustentável em Áreas Classificadas”, cofinanciado pelo Centro 2020. A ADIRAM está a operacionalizar o Projeto Aldeias de Montanha – Ecossistema Criativo e Comunitário numa abordagem de valorização do conhecimento, envolvendo um total de 41 Aldeias de Montanha de nove municípios (Oliveira do Hospital, Seia, Guarda, Fundão, Covilhã, Manteigas, Fornos de Algodres Celorico da Beira e Gouveia), distribuídas geograficamente entre o Parque Natural da Serra da Estrela e a Paisagem Protegida da Serra da Gardunha.
Pretende-se com este projeto promover o desenvolvimento assente em lógicas de laboratórios vivos com uma aliança estratégica entre o
património ambiental das aldeias, com forte tradição rural marcada por uma vivência de montanha e os novos fatores de competitividade, como o desenvolvimento tecnológico, a criatividade e inovação, a economia da partilha, a solidariedade e a sustentabilidade. A Rede Colaborativa das Aldeias de Montanha liga pessoas, geografias e ideias. Liga negócios, vivências e tradições. Liga raízes e asas. Liga o presente ao passado e ao futuro.

Aldeias do Xisto | www.aldeiasdoxisto.pt

A Rede das Aldeias do Xisto é um projeto de desenvolvimento sustentável, de âmbito regional, liderado pela ADXTUR- Agência para o
Desenvolvimento Turístico das Aldeias do Xisto, num consórcio participado por 232 entidades públicas e privadas, de entre as quais 23 Municípios, 3 Comunidades Intermunicipais, 7 Grupos de Ação Local e mais de 150 empresas a atuar no território. A missão da ADXTUR é gerar atratividade territorial, estimulando um desenvolvimento social e económico sustentável, integrado e participado. Cumprir esta missão no contexto ditado pelas dificuldades que o território das Aldeias do Xisto tem de enfrentar exige explorar caminhos menos percorridos. Como tal, a ADXTUR tem vindo a chamar a si o papel de agente experimentador, convocando novos atores, pensamentos e competências, para interagirem com as suas comunidades e, deste modo, gerar argumentos para criar e promover bens e serviços significantes da sua identidade, e valorizá-los junto de públicos e mercados exigentes em matéria de turismo de natureza e de responsabilidade social. As Aldeias do Xisto representam hoje uma plataforma de cooperação regional público-privada, supramunicipal, ancorada num processo contínuo, cuidadoso e especializado, de mobilização das populações, congregação de vontades e apoio ao investimento, em prol do desenvolvimento de um território e de uma ideia de futuro.

Aldeias Históricas de Portugal | www.aldeiashistoricasdeportugal.com

Aldeias Históricas de Portugal, 1 Destino que são 12. Almeida, Belmonte, Castelo Mendo, Castelo Novo, Castelo Rodrigo, Idanha-a-Velha, Linhares da Beira, Marialva, Monsanto, Piódão, Sortelha e Trancoso são 12 destinos que se complementam. Cada um com a sua personalidade e as suas particularidades para descobrir, viver e desfrutar de deslumbrantes paraísos secretos, onde a comunhão com a natureza é ancestral e é parte evidente nas ofertas que temos para si. Este é um destino imperdível para amantes da natureza, aventura, gastronomia, vinhos e História. Lugares que assistiram à ocupação de povos tão diversos como romanos, muçulmanos, visigóticos ou templários – e que ainda hoje conservam os seus vestígios. Enquanto primeiro destino em rede – à escala mundial –, e primeiro destino nacional a receber a certificação BIOSPHERE DESTINATION, certo é: descobrir as Aldeias Históricas de Portugal é uma experiência que para sempre lembrará!

Geopark Naturtejo | www.naturtejo.com

Nascida do espírito de união e da partilha de objetivos, o Geopark Naturtejo Mundial da UNESCO – o primeiro geoparque português – inclui os concelhos de Castelo Branco, Idanha-a-Nova, Nisa, Oleiros, Penamacor, Proença-a-Nova e Vila Velha de Ródão. Território de elevado potencial turístico e com inúmeros fatores de atração, uma região vasta mas homogénea, que oferece uma grande variedade de produtos turísticos, sempre em comunhão com a natureza.

Rota da Terra Fria Transmontana | www.rotaterrafria.com

Desfrutar da Natureza em toda a sua plenitude, com toda a segurança e liberdade é o mote para visitar a Rota da Terra Fria Transmontana. Ao longo dos cinco municípios que integram este circuito, que se prolonga por cerca de 500 km, poderá visitar uma das mais belas e desconhecidas regiões de Portugal. A Rota da Terra Fria Transmontana leva-o pelos territórios de Bragança, Miranda do Douro, Mogadouro, Vimioso e Vinhais.
Uma viagem que poderá fazer de carro, de bicicleta ou mesmo a pé, e que lhe garante as condições naturais e de segurança ideais numa altura em que a confiança é a palavra-chave. A rede colaborativa da Rota da Terra Fria conta já com dezenas de agentes que se distribuem pelo alojamento, restauração e animação turística.

Rota do Românico | www.rotadoromanico.com/pt/

Em terras dos vales do Sousa, Douro e Tâmega, no coração do Norte de Portugal, ergue-se um importante património arquitetónico de origem românica. Traços comuns que guardam lendas e histórias nascidas com a fundação da Nacionalidade e que testemunham o papel relevante que este território outrora desempenhou na história da nobreza e das ordens religiosas em Portugal. A Rota do Românico reúne atualmente 58 monumentos e dois centros de interpretação, distribuídos por 12 municípios: Amarante, Baião, Castelo de Paiva, Celorico de Basto, Cinfães, Felgueiras, Lousada, Marco de Canaveses, Paços de Ferreira, Paredes, Penafiel e Resende.

Termas Centro | www.termascentro.pt

O projeto Termas Centro é uma rede colaborativa que reúne 20 estâncias termais da região Centro de Portugal, representando 60 por cento do mercado do termalismo nacional. Tem como âmbito dar a conhecer os benefícios das águas termais e reforçar a competitividade turística das estâncias e do território onde estão implantadas, promovendo uma visita às termas como uma experiência integrada sustentável, que alia a saúde e o bem-estar à natureza, gastronomia, cultura e património. É um projeto cofinanciado pelos programas operacionais Centro 2020, Portugal 2020 e pela União Europeia, através do FEDER, no âmbito da Estratégia de Eficiência Coletiva PROVERE.

 

 



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