A peça de teatro “Hamster Clown”, um concerto da Orquestra de Jazz do Algarve e mais uma ação de formação são propostas, para Julho, no Cineteatro Louletano.
“Hamster Clown”, uma peça de teatro única que junta o Teatro do Elétrico, pela mão do encenador Ricardo Neves-Neves e o performer e palhaço Rui Paixão, é o grande destaque da programação do próximo mês, no Cineteatro Louletano, entre 16 e 18 de Julho, sempre às 21h00.
«A peça estreou no Teatro São Luiz em Lisboa e traz-nos um mundo fantástico e surreal, um ser fechado no seu próprio labirinto, num espaço e num tempo incertos, algures na evolução do rato para o homem. Neves-Neves e o performer e clown Rui Paixão – que participou no programa de televisão “Portugal Got Talent” – juntam-se pela primeira vez e criam um espetáculo sem texto, carregado de efeitos sonoros e visuais», diz a Câmara de Loulé.
A 3 de Julho, o Cineteatro promove em Querença mais um concerto da Orquestra de Jazz do Algarve.
Desta feita, em homenagem à poetisa Sophia de Mello Breyner – primeira mulher portuguesa a receber o Prémio Camões. Os poemas “A Paz Sem Vencedores”, “Cantata da Paz” e “Terror dos Meus Olhos”, entre outros, foram utilizados para a criação de novas composições e orquestrações originais.
Este é um trabalho de Hugo Alves e Luís Cunha, que em Querença será interpretado pela cantora Ana Rita Inácio na Fundação Manuel Viegas Guerreiro. O espetáculo está agendado para as 21h00.
Entre 19 a 24 de Julho, o destaque vai para uma área que tem ganho consistentemente peso na intervenção do Cineteatro Louletano junto da comunidade: a área da Formação.
«A Companhia de Música Teatral, responsável entre outros pelos espetáculos “Pianoscópio” e “Mil Pássaros”, traz a Loulé uma formação imersiva de seis dias, dirigida em particular a educadores de infância e professores, músicos e outros artistas, mas aberta ao público em geral e de extrema importância para todos os que trabalhem com crianças», diz a Câmara de Loulé.
«Pretende-se vivenciar a criação e apresentação de uma experiência dirigida a famílias com bebés, bem como contactar com vários profissionais que lidam com a primeira infância em diferentes contextos, alargando o leque de conhecimentos práticos e teóricos no âmbito da intervenção artística na primeira infância», acrescenta.
«Por outro lado, o “laboratório” permitirá o acesso a experiências de cruzamento entre linguagens artísticas, desenvolvendo processos de iniciativa e reflexão no âmbito da criação artística para a infância e – muito importante – ligando-os com uma maior consciência ecológica», conclui.
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