Música na pedreira, ponte medieval com tapeçaria e arte na mina: eis o GeoPalcos

O objetivo deste festival é promover o Geoparque Algarvensis Loulé-Silves-Albufeira

Um concerto ao cair da noite numa pedreira, uma ponte medieval revestida de tapeçaria, espetáculos no castelo ou uma instalação artística numa mina de sal-gema. Estas são propostas do festival GeoPalcos Arte.Ciência.Natureza que decorre até Setembro, em Loulé, Silves e Albufeira. 

O objetivo é promover o Geoparque Algarvensis Loulé-Silves-Albufeira, aspirante a Geoparque Mundial da UNESCO, e levar o público a conhecer os seus emblemáticos geossítios.

Será a partir de 10 geossítios –  e outros locais inusitados – que se desenvolve o projeto GeoPalcos Arte.Ciência.Natureza.

Este é um evento que pretende ser bianual, pensado a partir da colaboração e participação das populações, que liga a arte, a ciência e a natureza.

Do programa completo, destaca-se já esta quarta-feira, 23 de Junho, a inauguração, na Mina de Sal-Gema, em Loulé, de “O osso do mar”, uma instalação artística, visual e sonora, por Miguel Cheta, Christine Henry e João Caiano.

Este sábado, 26 de Junho, Silves recebe “Fado & Blues, o Casamento na Pedreira” de Vítor Bacalhau e Ricardo Martins, um projeto de fusão de música identitária de dois países de lados diferentes do Oceano Atlântico, que conta com também com um espetáculo Multimédia dos alunos da Escola Secundária de Silves.

Já a 2 de Julho, na Ponte Medieval de Paderne, será inaugurada a Instalação Outdoor “ALGARVENSIS” / Tapeçaria”, pela artista plástica Vanessa Barragão. Todos os eventos são de entrada livre e mediante lotação disponível.

A programação na integra poderá ser consultada aqui.

Tal como explica Cristina Veiga-Pires, diretora científica do Geoparque, «a candidatura a Geoparque Mundial da UNESCO surgiu na sequência do importante património paleontológico, que nos últimos anos tem vindo a ser revelado na formação do grés de Silves».

«Tudo começou com a descoberta do Metoposaurus algarvensis (227 milhões de anos), espécie singular de salamandra gigante com mais de 2 metros de comprimento que dá nome a este geoparque, só foi descrito, até ao momento, nesta região do mundo», conclui.

Hoje já é possível visitar alguns dos geossítios identificados e ainda descobrir a cultura, a natureza, as gentes e a gastronomia que os envolvem, numa viagem imersiva ao interior deste Algarve onde reside o ADN de toda a região.

 



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