Faro: “Geocide” mostra uma visão de futuro catastrófico que se tornou realidade

Espetáculo estará em cena este sábado, 26 de Junho, às 21h30, no Teatro das Figuras

“Geocide”, da companhia Estrutura, «propõe uma experiência performativa, visual e sonora, que especula e efabula sobre possíveis cenários mais ou menos apocalípticos, tecno-digitais, hiper-vigilantes ou “ecocidas”». Vai estar em cena este sábado, 26 de Junho, às 21h30, numa sessão única no Teatro das Figuras, em Faro. 

Longe de imaginar que uma pandemia iria assolar o mundo, Cátia Pinheiro e José Nunes (cofundadores da companhia Estrutura) estrearam Geocide em 2017.

A peça «conta uma história sem História, num lugar mais ou menos distópico», onde se encontram em palco três seres confinados no seu próprio mundo e a ação não está naquilo que transportam, mas no dispositivo que pisam.

«Geocide serve-se do termo homónimo avançado pelo arquiteto, urbanista e filósofo francês Paul Virilio na obra The Futurism of the Instant, para se referir ao atual fenómeno massivo de mobilidade demográfica e à previsão de que assistiremos à abolição das noções de identidade geográfica e territorial», diz a companhia de teatro Estrutura.

Com interpretação de Cátia Pinheiro, José Nunes e Tiago Jacomé, «a peça propõe uma reflexão sobre o aqui e o agora, mas também sobre uma visão de futuro que talvez não esteja assim tão distante da atualidade».

O espetáculo Geocide é para maiores de 12 anos e tem a duração aproximada de uma hora. Os bilhetes custam 10 euros e estão à venda na bilheteira do Teatro das Figuras.

 



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