Albufeira e Lagos recuam no desconfinamento, há 6 concelhos algarvios em alerta

Portugal, no seu todo, não vai avançar no processo de desconfinamento

Foto: Flávio Costa | Sul Informação – Arquivo

Albufeira e Lagos vão recuar no desconfinamento, enquanto Loulé mantém as restrições já em vigor. No Algarve, há agora seis concelhos em situação de alerta, acaba de anunciar esta quinta-feira, 24 de Junho, a ministra Mariana Vieira da Silva.

Lagos, Albufeira e Loulé são, por agora, os municípios algarvios que têm restrições.

Loulé e Albufeira já tinham dado um passo atrás no desconfinamento, na semana passada, mas agora há novidades: se Loulé mantém o nível em que estava, Albufeira, devido à incidência de casos de Covid-19, vai recuar ainda mais.

Em Loulé, mas agora também em Lagos, os restaurantes, cafés e pastelarias (com um máximo de 6 pessoas no interior ou 10 em esplanadas) podem estar abertos até às 22h30 e os espetáculos culturais podem acontecer também até às 22h30.

O teletrabalho continua a ser obrigatório e todas as lojas e centros comerciais podem funcionar até às 21h00.

Já em Albufeira, há um recuo maior no desconfinamento, uma vez que tem mais de 240 casos por 100 mil habitantes.

Na capital do turismo, os restaurantes, cafés e pastelarias podem funcionar até às 22h30 durante a semana e até às 15h30 ao fim de semana e feriados (no interior, com um máximo de 4 pessoas por grupo; em esplanada, 6 pessoas por grupo) e os casamentos e batizados só podem ter 25% da lotação.

Os supermercados e o comércio a retalho podem funcionar até às 21h00 durante a semana e até às 19h00 ao fim de semana e feriados.

Quanto às lojas são autorizados a funcionar até às 21h00 durante a semana e até às 15h30 ao sábado, domingo e feriados.

A situação «complexa» do Algarve, reconhecida por Mariana Vieira da Silva, na conferência de imprensa após o Conselho de Ministros de hoje, faz com que haja um total de seis concelhos em situação de alerta.

São eles: Faro, Lagoa, Portimão, Olhão, Silves e São Brás de Alportel.

Em todo o país, os atuais números de Covid-19 – quer de incidência, quer do R(t), índice de transmissibilidade – fazem com que Portugal não avance para a última fase do desconfinamento que previa, por exemplo, os transportes públicos sem lotação.

 

 

 



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