Portimonense, FC Porto e Pinto da Costa alvo de buscas da PJ

Um dos principais visados é Theodoro Fonseca, líder da SAD do Portimonense que também fez vários negócios com o FC Porto

Portimonense, FC Porto e Pinto da Costa, presidente dos portistas, estão a ser hoje, 20 de Maio, alvo de buscas por parte da Polícia Judiciária (PJ) por suspeitas de corrupção relacionadas com «negócios de jogadores e empréstimos financeiros entre os dois clubes e o empresário brasileiro Theodoro Fonseca», acionista maioritário da SAD dos algarvios.

De acordo com a revista Sábado, que avançou a notícia, este processo visa «suspeitas da prática de fraude fiscal, falsificação de documento e branqueamento de capitais, entre outros crimes».

Em causa estarão vários negócios de jogadores, entre FC Porto e Portimonense, como Nakajima, Ewerton, Paulinho, Danilo, Rafa Soares, bem como «empréstimos financeiros cruzados e repartições avultadas de comissões por vários intermediários».

A verdade desportiva, de acordo com a TVI, também poderá estar em causa. É que, segundo este canal televisivo, há «suspeitas de que os algarvios tenham propositadamente perdido jogos com os dragões para não os atrapalharem na disputa pelo título».

De resto, há muito que esta relação entre a equipa algarvia e o FC Porto levantava algumas suspeitas, com vários negócios a envolver ambos os clubes.

É que, segundo a revista Sábado, «as autoridades pretendem apurar também as reais relações entre as duas sociedades anónimas desportivas e alguns dos seus responsáveis, que poderão ter agido em alguns negócios a título individual».

As ligações de Theo ao FC Porto já são antigas e remontam a 2008, quando Hulk, agenciado por Theodoro Fonseca, foi comprado pelos dragões.

Além de Pinto da Costa e Theodoro Fonseca, Rodiney Sampaio, presidente da SAD do Portimonense, e Edgar Vilaça, diretor financeiro, também são outros dos alvos.

Esta não é a primeira vez que o Portimonense é alvo de buscas: já em Março de 2020, o Ministério Público visitou a sede do clube algarvio, bem como a casa de Jackson Martínez, então jogador dos algarvios, por crimes fiscais relacionados com a transferência de jogadores.

 

 

 



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