A Polícia Judiciária (PJ) está a fazer cerca de uma dezena de buscas esta quinta-feira, 20 de Maio, no Algarve e no Porto, por suspeitas de um futebolista, infetado com Covid-19, ter viajado de avião para o estrangeiro.
De acordo com um comunicado da PJ, estas são buscas «domiciliárias e a laboratórios de análises clínicas».
Segundo o Jornal de Notícias, o jogador em causa é Shoya Nakajima, atleta do FC Porto que também já atuou no Portimonense e que continua ter como agente Theodoro Fonseca, acionista maioritário da SAD dos algarvios.
O japonês foi emprestado, no mercado de Inverno, ao clube Al-Ain, dos Emirados Árabes Unidos.
Nestas diligências, participam um magistrado Judicial, magistrados do Ministério Público e elementos da Unidade Nacional de Combate à Corrupção, da Polícia Judiciária.
«A operação conta ainda com a colaboração de elemento do INSA – Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge para pesquisa, análise e eventual apreensão de documentação e outra matéria probatória, a ser posteriormente analisada», diz a PJ.
A Polícia Judiciária esteve hoje nas instalações do Portimonense e FC Porto, logo pela manhã, para realizar buscas que, num primeiro momento, foram relacionadas com suspeitas de corrupção.
No entanto, até agora, apenas foi confirmada oficialmente a existência de diligências relacionadas com este caso de um futebolista, alegadamente infetado com Covid-19, e que viajou para o estrangeiro.
O Sul Informação tentou contactar Theodoro Fonseca, acionista maioritário da SAD do Portimonense, para obter mais esclarecimentos, mas tal ainda não foi possível.
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