Cidadãos pelo CEAT promovem debate online sobre agroecologia

No dia 9 de Maio

A “Agroecologia: Modelo de produção justo para um consumo responsável” vai ser o assunto em debate na sexta sessão do Fórum Cidadania, um evento online marcado para domingo, dia 9, às 18h00, e que pode ser visto na página de Facebook do movimento Cidadãos pelo CEAT e Hortas Urbanas de Tavira.

O evento vai contar com diversos convidados, para falar de diversos temas.

Rosa Dias, da Quinta da Fornalha, é a convidada para falar de “Sistemas tradicionais e gestão de água e solos”.

O tema “Práticas regenerativas e inovadoras” será abordado por Pedro Nogueira, do Centro de Agroecologia de Mértola, e por Alfredo Sendim, da Herdade do Freixo do Meio, enquanto Ana Ferreira, da Cooperativa Integral Minga e Henrique Gomes, da Biofrade, para falar de “Cadeias curtas de comercialização e mercados de proximidade”.

Também se irá falar de “Transição para modo de produção biológico”, com as honras a caberem a Jorge Ferreira, da Agrosanus, e Elisabete Couto e Duarte Reis, da ViraBio, bem como de “Preservação da biodiversidade ecológica e cultural”, tarefa a cargo de António Marreiros, da Direção Regional de Agricultura e Pescas do Algarve, de Helena Freitas, do Centro de Ecologia Funcional da Universidade de Coimbra e de Laura Tarrafal, das Mulheres Agricultoras e Rurais de Portugal (MARP).

As conclusões estarão a cargo de Artur Filipe Gregório, da associação In Loco, convidado residente do Fórum Cidadania.

A moderação está a cargo de membros do movimento de Cidadãos pelo Centro de Experimentação Agrária de Tavira (CEAT) e Hortas Urbanas de Tavira.

«Por todo o mundo, modelos de agricultura intensiva com recurso a um elevado uso de agrotóxicos têm levado à sobre-exploração, contaminação e erosão dos solos e poluição das águas e do ar, conduzindo a uma perda galopante e sem precedentes da biodiversidade», enquadram os promotores do evento.

Uma realidade que ameaça a biodiversidade existentes nos sistemas alimentares e coloca «o futuro da nossa alimentação, meios de subsistência, saúde e ambiente sob grave ameaça».

A agricultura biológica usa práticas amigas da biodiversidade, no entanto, «representa pouco mais do que 1% da superfície agrícola global».

Para os membros do movimento que organiza o debate, é «importante» ter «uma abordagem inovadora», ao elaborar plano estratégico nacional, defendendo «que a agroecologia será a chave para produzir uma imprescindível transição para sistemas alimentares sustentáveis».

 

 



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