Albufeira inaugurou uma Oficina Ecológica de Cooperação Social

Câmara de Albufeira é o investidor social deste projeto da Santa Casa da Misericórdia de Albufeira

A “ECOS-Oficina Ecológica de Cooperação Social”, um projeto da Santa Casa da Misericórdia de Albufeira «que alia a capacitação pessoal e social pela arte e cultura e a consciência ambiental», foi oficialmente inaugurado na passada semana.

O lançamento do projeto, que é financiado  pela Câmara de Albufeira e pelo instrumento de financiamento “Parcerias para o Impacto”, do programa Portugal Inovação Social, contou com a presença de Ana Mendes Godinho, a ministra do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social.

Esta iniciativa, de âmbito concelhio, «surge como uma solução inovadora de respostas diferenciadas ao problema identificado, nomeadamente a pobreza e a exclusão social» e  consiste «num processo de qualificação de indivíduos e famílias», segundo a Câmara de Albufeira.

Os destinatários do projeto são pessoas «não empregadas, com baixas condições de empregabilidade, como por exemplo, baixas competências pessoais e sociais», bem como «pessoas ou famílias com sobre-endividamento» e «pessoas e empresas com elevado sentido de responsabilidade social e ambiental».

O montante do investimento social total é de 875.475 euros, com o município de Albufeira a contribui5 com 312.691 euros ao longo de três anos (de Setembro 2020 a Agosto de 2023).

Para José Carlos Rolo, presidente da Câmara de Albufeira, «este tipo de projetos de marca vincadamente social, são de uma importância extrema para elevarmos a situação de quem teve ou tem diversas fragilidades na vida».

«Não encontro nada nem mais justo, nem democrático, nem mais humano do que esta forma de estar na sociedade e o Município de Albufeira, naturalmente, apoia, de modo muito empenhado, estas ações que marcam uma mudança no rosto social do século XXI», considerou o autarca.

Afinal, salientou a Câmara, «Albufeira é o segundo maior investidor social da região e quarto a nível nacional», no âmbito do “Portugal Inovação Social”, com um investimento de mais de um investimento de 429  mil euros em três projetos.

No Algarve, só Loulé investiu mais (3º em Portugal), com a lista a nível nacional a ser encabeçada por Vila Nova de Gaia (1º), Porto (2º).

Além do projeto ECOS, a autarquia albufeirense apoia os projetos “O nosso chão” e “SAPIE”, com cerca de 74 mil euros e 36 mil euros, respetivamente.

“O nosso chão”, da Associação Rés do Chão Cento e Dezanove, «traduz-se numa ferramenta desenhada para ajudar os professores a transformar a sala de aula num jogo que motiva todos os alunos a aprender a serem cuidadores dos espaços públicos que frequentam».

«O projeto tem como objetivos pedagógicos aumentar o conhecimento sobre os espaços públicos que frequentam, aumentar o conhecimento acerca de mecanismos de participação cívica, capacitar para a estruturação e concretização de propostas de qualificação do espaço público, reduzir comportamentos negligentes no espaço público e aumentar as competências de mobilização de terceiros», segundo a Câmara de Albufeira.

O “SAPIE –Sistema de Alerta Precoce do Insucesso Escolar”, da Associação Tempos Brilhantes, «é uma solução tecnológica Simplex focada na prevenção do risco de insucesso e abandono escolar precoce».

«O projeto sinaliza alunos em risco, pois identifica o risco de insucesso e abandono escolar a partir de indicadores de aproveitamento, assiduidade e comportamento. Para além disso, o projeto traça o perfil de risco do aluno, pois condensa informação crítica relativamente às causas do risco de insucesso escolar», resume a autarquia.

Segundo o presidente da Câmara Municipal, «o apoio a estes projetos reveste especial importância na medida em que visa estimular a dinamização do empreendedorismo social, bem como fomentar abordagens locais inovadoras de desenvolvimento social e promover estratégias locais de inclusão ativa, criando um grande valor para sociedade».

 

Fotos: Câmara de Albufeira



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