Variante do Reino Unido continua a ser dominante no Algarve

Algarve continua a ter o R(t) mais elevado do Continente, mas é a única região onde este indicador baixou de uma semana para a outra, desde 10 de Fevereiro

Imagem de Arquivo – Foto: Hugo Rodrigues | Sul Informação

O Algarve continua a ser a região do país em que a chamada variante do Reino Unido da Covid-19 tem maior prevalência, segundo o relatório de “Monotorização das linhas vermelhas para a Covid-19”, divulgado este sábado, 10 de Abril, pelo Instituto Nacional de saúde Doutor Ricardo Jorge (INSA).

No Algarve, a prevalência desta variante da doença, considerada mais infecciosa, foi de 94%, em 50 amostras recolhidas entre 28 de Fevereiro e 15 de Março.

O relatório, como o Sul Informação já havia avançado ontem, coloca o Algarve como a região do Continente com a incidência mais elevada e com o maior índice de transmissibilidade, ou R(t).

Ainda assim, enquanto que a nível nacional se mantém o aumento do R(t) desde 10 de Fevereiro, no Algarve houve uma diminuição, em relação à passada semana, com este indicador a cair de 1,19 para 1,05, «sugerindo o desacelerar do aumento da incidência na região».

Em Portugal, há agora uma «situação epidemiológica com transmissão comunitária de moderada intensidade e reduzida pressão nos serviços de saúde. Verificou-se um ligeiro aumento da transmissão nas faixas etária mais jovens, mas com menor risco de evolução desfavorável da doença».

«O número diário de casos de Covid-19 internados em Unidades de Cuidados Intensivos (UCI) no continente tem sido decrescente e a 7 de Abril de 2021 era de 122, inferior ao valor crítico definido (245 camas ocupadas)», acrescentou o INSA.

Já no que toca à proporção de testes positivos para SARS-CoV-2, a nível nacional, foi 1,5% entre 2 a 8 de Abril, «valor que se mantém abaixo do objetivo definido de 4%, sendo que o total de testes realizados nos últimos 7 dias foi de 238.821».

Este relatório também revela que a proporção de casos confirmados notificados com atraso «mantém a tendência decrescente» e que, «nos últimos 7 dias, todos os casos de infeção por SARS-CoV-2/ COVID-19 foram isolados em menos de 24 horas após a notificação, e foram rastreados e isolados 95,0% dos seus contactos».

«O recente período Pascal e o início do desconfinamento são fatores que podem interferir na situação descrita, com reflexos visíveis nas próximas semanas», concluiu o INSA.

 

 

 



Comentários

pub