Ministra promete que ligação de São Brás de Alportel à Via do Infante vai avançar

A promessa ficou feita esta terça-feira, 27 de Abril, na assinatura dos Acordos de Cooperação no Algarve

A ministra Ana Abrunhosa – Foto: Rúben Bento | Sul Informação

«Estamos em dívida com São Brás de Alportel porque prometemos que a ligação [à Via do Infante] estaria no PRR [Plano de Recuperação e Resiliência], e não está. Portanto, senhor presidente, tem aqui a promessa, publicamente, desta ministra, de que esse projeto se realizará», garantiu a ministra da Coesão Territorial, na terça-feira, 27 de Abril, na sua deslocação ao Algarve.

A promessa tornou-se pública nas palavras da ministra Ana Abrunhosa, durante a assinatura dos Acordos de Cooperação para a criação da rede nacional de espaços de coworking no interior, que decorreu no Museu Zer0, em Santa Catarina da Fonte do Bispo (Tavira).

A «promessa» da ministra até já é mais antiga, uma vez que, em Novembro de 2020, o presidente da Câmara de São Brás de Alportel tinha avançado ao Sul Informação que a obra de ligação à A22 tinha «já verba cativada para avançar». Só que, de facto, ainda não avançou. E nem foi incluída no PRR, como a governante assumiu que tinha sido prometido ao autarca Vítor Guerreiro, presidente da Câmara Municipal de São Brás de Alportel.

Outra das queixas do edil são-brasense é o facto de o seu município não fazer parte dos territórios de baixa densidade, o que o impede de aceder a certos fundos comunitários e outras benesses.

Na sessão em Santa Catarina, António Miguel Pina, presidente da Comunidade Intermunicipal do Algarve (AMAL), alertou para essa situação, afirmando que «no próximo quadro comunitário, esta incongruência tem de se resolver».

Em resposta ao presidente da AMAL, Ana Abrunhosa referiu que «temos dois terços do território do nosso país como território do interior», mas que «provavelmente» o ministério da Coesão Territorial deverá «rever o mapa e colocar vários níveis de interior», de modo a distinguir os diferentes territórios.

«Não temos problema nenhum em rever o mapa, desde que tenhamos critérios robustos e que tenhamos em conta, naturalmente, as especificidades do território», concluiu a ministra.

 

 



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