Ministra da Coesão Territorial apresenta no Algarve rede nacional de espaços de coworking no Interior

No Algarve, serão criados 11 espaços de coworking, numa rede que conta com a parceria dos municípios

Ministra Ana Abrunhosa – Foto: Pedro Lemos | Sul Informação

Ana Abrunhosa, ministra da Coesão Territorial, estará de novo no Algarve esta terça-feira, dia 27 de Abril, para presidir à assinatura de Acordos de Cooperação para criação de espaços de coworking no interior, que terá lugar no Museu Zer0, em Santa Catarina da Fonte do Bispo, no interior do concelho de Tavira.

Ana Mendes Godinho, ministra do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social, também participa na sessão, mas à distância, através de vídeo-conferência.

A rede nacional de espaços de coworking “Teletrabalho no Interior. Vida Local, Trabalho Global” é uma iniciativa dos Ministérios da Coesão Territorial e do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social e a assinatura dos Acordos de Cooperação para a instalação da sua primeira fase decorre em quatro cerimónias nas regiões Norte, Centro, Alentejo e Algarve ao longo desta semana.

Segundo nota da CCDR, «o estabelecimento destes espaços de coworking, previsto no Programa de Estabilização Económica e Social (PEES), vai contribuir para a dinamização dos territórios do Interior, facilitando a fixação e atração de pessoas e empresas, diminuindo a necessidade de deslocações e a consequente pegada carbónica e melhorando a qualidade de vida das populações do Interior, ao promover a conciliação entre vida profissional e familiar».

Nesta primeira fase da rede, vão ser abertos até ao final de Junho próximo 53 espaços em outros tantos municípios: 16 na Região Norte, 23 no Centro, 3 no Alentejo e 11 no Algarve.

Na região algarvia, nesta primeira fase, serão assinados Acordos de Cooperação com os Municípios de Albufeira, Alcoutim, Castro Marim, Faro, Loulé, Monchique, Olhão, Portimão, São Brás de Alportel, Silves e Tavira.

Os espaços, disponibilizados pelas autarquias, vão estar devidamente equipados com computadores, impressoras e acesso à internet e vão ser divididos em áreas de diferentes tipologias, de forma a disporem de bancadas livres para diferentes períodos de ocupação, zonas privadas para videochamadas, áreas para reuniões e locais para a realização de apresentações ou ações de formação. Vão localizar-se em espaços centrais, próximos de serviços, espaços culturais ou destinados à prática de desporto.

As Câmaras Municipais serão responsáveis pela divulgação destes espaços, através das respetivas páginas e redes sociais, publicando fotografias ou vídeos, para permitir a realização de visitas virtuais por parte de eventuais interessados, bem como toda a informação relativa às características do espaço, condições de utilização, calendário anual, horário de utilização e custo associado.

O Governo compromete-se, através das Comissões de Coordenação e Desenvolvimento Regional (CCDR), a «considerar a disponibilização de fundos europeus para, quando necessário, apoiar a contratação e a mobilidade de trabalhadores e comparticipar a adaptação física destes espaços, mas também a aquisição de mobiliário ou equipamento informático».

«O teletrabalho e o coworking assumem particular importância para os territórios do Interior na redução da assimetria geográfica de ofertas profissionais, democratizando as oportunidades entre as regiões de elevada densidade populacional e as de menor densidade», salienta a mesma nota.

A rede agora constituída, alinhada com os objetivos do Programa de Valorização do Interior, pretende «incentivar a fixação de pessoas no interior do país e promover a partilha de experiências e ideias entre trabalhadores de vários contextos e origens».

 
 



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