Lagoa escapou por um triz ao travão no desconfinamento

Os dados, avançados hoje pela DGS, são referentes ao intervalo de dias entre 31 de Março e 13 de Abril

Foto: Elisabete Rodrigues | Sul Informação – Arquivo

Foi por um triz. Lagoa, de acordo com os dados divulgados esta sexta-feira, 16 de Abril, pela Direção-Geral da Saúde (DGS), conseguiu evitar, à tangente,  a entrada no lote de concelhos com um travão no desconfinamento, tendo 119 casos por 100 mil habitantes, quando o limite são…120.

Os dados, avançados hoje pela DGS, são referentes ao intervalo de dias entre 31 de Março e 13 de Abril e não trazem novidades face ao que ontem já tinha sido anunciado pelo primeiro-ministro António Costa.

E se Lagoa se safou por pouco, Vila do Bispo conseguiu passar, desde a última atualização na passada semana, de uma incidência de 175 para 0.

Continuando a análise por concelhos, Portimão, com uma taxa de incidência de 382 casos, é, de longe, o município algarvio com a situação mais preocupante, o que obrigou a um retrocesso no processo de desconfinamento.

Segue-se Albufeira (226 casos), concelho onde não se avançará para a próxima fase, mantendo-se, por exemplo, apenas as esplanadas abertas e para quatro pessoas.

Aljezur (304) e Olhão (131) também estão com dados acima do limite, mas, ainda assim, vão continuar em frente no desconfinamento, uma vez que é a primeira vez que estão no patamar de risco. Não evitaram, todavia, uma chamada de atenção do primeiro-ministro.

 

 

Todos os outros concelhos algarvios têm menos de 119,9 casos e até há três com incidência zero, nos 14 dias em apreço: Alcoutim, Castro Marim e Vila do Bispo.

Ainda no nível mais baixo, dos concelhos com menos de 20 casos por 100 mil habitantes, estão Lagos (16) e São Brás de Alportel (10).

No patamar logo acima (20 a 59,9) estão Monchique (20), Vila Real de Santo António (32) e Loulé (52).

Ainda assim, há cinco concelhos do Algarve que estão no patamar logo abaixo daquele que é considerado de risco. Trata-se de Silves (80), Tavira (86), Faro (107) e Lagoa (119).

No que toca à matriz de risco, os números voltaram a ser atualizados, com destaque para as descidas na taxa de incidência e no R(t), índice de transmissibilidade.

A taxa de incidência, a nível nacional, está nos 71,6 casos por 100 mil habitantes (antes era de 72,4).

Excluindo Açores e Madeira, a taxa de incidência está nos 68 casos (antes era de 69).

Quanto ao R(t), índice de transmissibilidade, também baixou, estando nos 1,05 a nível nacional, quando na quarta-feira estava nos 1,06, e nos 1,04 no Continente (antes era de 1,05).

 

 

 



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