João Vasconcelos volta a ser candidato do Bloco à Câmara de Portimão

Pedro Mota também será, mais uma vez, o candidato à Assembleia Municipal pelo BE

João Vasconcelos volta a ser o candidato do Bloco de Esquerda à Câmara de Portimão, nas Eleições Autárquicas deste ano. Pedro Mota também será, mais uma vez, o candidato à Assembleia Municipal. 

Deputado na Assembleia da República e vereador da Câmara de Portimão desde 2013, João Vasconcelos tem 65 anos, é casado, com três filhos, e professor de História

No ano de 2015 foi eleito deputado à Assembleia da República pelo Algarve e reeleito em 2019. Sindicalista, pertenceu à Direção do Sindicato dos Professores da Zona Sul e do Conselho Nacional da FENPROF.

«Participou em várias lutas sociais e foi um dos principais dinamizadores desses movimentos em Portimão e pelo Algarve, como por exemplo a luta contra a Taxa de Proteção Civil em Portimão, no movimento “Je Suis Ilhéu”, nas lutas contra a troika, em defesa do SNS e contra as portagens na Via do Infante», diz o BE.

Já Pedro Mota tem 49 anos, é casado, com um filho e tem a profissão de Técnico Comercial e Negócios – CTT.

Foi eleito autarca na Assembleia Municipal de Portimão no ano de 2013 e reeleito em 2017.

Atualmente faz parte dos corpos sociais de uma IPSS e de duas associações socioculturais no concelho de Portimão. Aderente do BE desde 2006, desempenha cargos no secretariado da concelhia de Portimão e é membro da Comissão Coordenadora Distrital do Bloco de Esquerda.

Em nota de imprensa, o Bloco de Esquerda diz que «vai concorrer com listas próprias aos órgãos autárquicos do concelho, cujas listas se encontram em elaboração e abertas aos cidadãos independentes desde que concordem com a matriz bloquista e estejam dispostos a contribuir para uma reviravolta política tão necessária no concelho de Portimão».

«A situação política no município bateu no fundo e é chegado o momento de devolver a dignidade, mas com qualidade de vida em Portimão», acrescenta.

A «principal responsabilidade do marasmo, da indiferença, do clientelismo, dos atentados ambientais, do brutal endividamento municipal que continua a infernizar a vida de milhares de portimonenses e de centenas de empresas reside na gestão sem rumo e ao sabor dos interesses dos vários executivos do PS, ao longo de 45 anos, ininterruptamente. Ou seja, caso o PS viesse a ganhar as próximas eleições autárquicas em Portimão, a sua perpetuação no poder ultrapassaria a longa ditadura de 48 anos», diz ainda.

O programa do Bloco que se encontra em construção para Portimão, Alvor e Mexilhoeira Grande, «irá desenvolver-se em torno dos seguintes eixos estratégicos: a emergência da resposta à grave crise que se abateu no concelho e, em particular, às necessidades sociais através do reforço das políticas sociais, mais e melhor habitação, no combate ao desemprego, à precariedade, à pobreza e exclusão social; a aposta no desenvolvimento local sustentável, melhor ambiente e na criação de emprego».

A isto junta-se «a luta por uma melhor qualidade de vida e pela justiça fiscal, a aposta no desporto e na cultura como pilares da sociedade, a defesa intransigente das minorias e o combate à violência doméstica, a defesa do bem-estar animal, o rigor, a transparência absoluta e o combate intransigente a qualquer tipo de corrupção, e a participação e o reforço da democracia participativa».

 



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