IPMA libertou meros na costa algarvia

Os meros libertados nasceram na Estação Piloto de Piscicultura de Olhão

O Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA) libertou recentemente «alguns exemplares de meros» (Epinephelus marginatus) na costa algarvia, anunciou, esta terça-feira, o instituto.

Os animais libertados nasceram nas instalações do IPMA – Estação Piloto de Piscicultura de Olhão (EPPO) e estão identificados exteriormente com uma marca amarela numerada, estando a ação incluída no âmbito do projeto DIVERSIAQUA II – MAR-02.01.01-FEAMP-0175.

«Espera-se que estes indivíduos possam fixar-se no meio selvagem e contribuir para a recuperação da população», apresentando esta espécie o «Estatuto de Conservação em Perigo, duas categorias antes de Declarado Extinto na Natureza, como identificado na Lista Vermelha de Espécies Ameaçadas da UICN, União Internacional para a Conservação da Natureza (IUCN Red List of Threatened Species)», diz o instituto.

Embora a captura do mero seja proibida na pesca lúdica, se encontrar algum destes animais, «comunique a localização desse avistamento e se possível o número da marca encontrada, através do telefone 289700500», pede o IPMA.

«Em Portugal a espécie [mero] apresenta uma distribuição ao longo de toda a costa, sendo mais comum na região dos Açores. Ocorre ainda no Mediterrâneo, Norte de África e Atlântico sudoeste. A espécie é um alvo importante da pesca comercial, desportiva e de mergulho e dado a sua baixa resiliência e grande vulnerabilidade está na lista vermelha da União Internacional para a Conservação da Natureza (IUCN) como espécie ameaçada».

Atualmente, na Estação Piloto de Piscicultura de Olhão existem dois lotes de reprodutores de mero, num total de 8 reprodutores. Os tanques têm abrigos e estruturas a imitar algas, as quais servem de esconderijo e refúgio, uma vez que esta espécie é territorial.

 

Fotos: IPMA

 



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