Covid-19: Portimão, Lagoa, Vila do Bispo e Albufeira continuam acima do limiar de risco

No total, há 29 concelhos, a nível nacional, acima do limiar de risco

Portimão em tempos de pandemia – Foto: Flávio Costa | Sul Informação – Arquivo

Portimão, Lagoa, Vila do Bispo e Albufeira continuam a ser os concelhos do Algarve com pior situação pandémica, estando acima do patamar de risco de 120 casos por cada 100 mil habitantes, de acordo com a atualização feita esta sexta-feira, 9 de Abril, pela Direção-Geral da Saúde (DGS). 

Além da habitual atualização de segunda-feira, a DGS também passará agora a divulgar os dados, por concelho, todas as sextas-feiras.

Os dados, avançados hoje pela DGS, são referentes ao intervalo de dias entre 24 de Março e 6 de Abril e não trazem grandes novidades face à atualização da última segunda-feira.

Portimão, com uma taxa de incidência de 317 casos, continua a ser o concelho algarvio com a situação mais preocupante. Seguem-se Lagoa (180 casos), Vila do Bispo (175) e Albufeira (159).

Estes quatro municípios estão acima do limiar de risco, que agora está fixado nos 120 casos, tendo de melhorar a sua situação, sob pena de não continuarem o processo de desconfinamento em curso.

No total, há 29 concelhos, a nível nacional, que estão acima do limiar de risco.

 

 

 

Todos os outros 12 concelhos algarvios têm menos de 119,9 casos e até há dois com incidência zero, nos 14 dias em apreço: São Brás de Alportel e Alcoutim.

Ainda no nível mais baixo, dos concelhos com menos de 20 casos por 100 mil habitantes, estão Castro Marim (16) e Lagos (16).

No patamar logo acima (20 a 59,9) estão Vila Real de Santo António (32), Olhão (43) e Tavira (49).

Ainda assim, há cinco concelhos do Algarve que estão no patamar logo abaixo daquele que é considerado de risco. Trata-se de Loulé (63), Faro (67), Aljezur (72), Silves (75) e Monchique (118).

Hoje, por ser sexta-feira, a DGS também atualizou os dados da matriz de risco. O R(t), índice de transmissibilidade, aumentou dos 1,01 para os 1,02 a nível nacional. Se tivermos em conta apenas o território do Continente, o R(t) está nos 1,02.

Quanto à taxa de incidência continua estável. A nível nacional, a taxa está nos 65,7 casos por 100 mil habitantes (antes estava nos 64,3) e nos 63,8 no Continente (antes estava nos 63,8).

 

 

 

 



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