Bienal BoCA traz a Faro peça de Gus Van Sant em estreia mundial

Evento cultural vai passar em Faro, Lisboa e Almada

O Teatro das Figuras, em Faro, será um dos pontos de passagem da edição de 2021 da bienal BoCA, um evento cultural que vai decorrer entre 3 de Setembro e 17 de Outubro e que trará capital algarvia, entre outros, um projeto de Gus Van Sant.

A estreia mundial da peça Andy, deste realizador norte-americano, é, de resto, «a primeira grande confirmação» da 3ª edição do BoCA, cujo tema é “Prove you’re human”, segundo os organizadores da iniciativa.

«Comissionado e produzido pela BoCA, este é um espectáculo inspirado em Andy Warhol e que marca a estreia do realizador de Mala Noche, Elephant ou MyOwnPrivate Idaho na escrita e criação de palco. Com uma equipa artística portuguesa, o elenco é composto por adolescentes e jovens, e a direção musical cabe a Paulo Furtado / TheLegendaryTigerman. As apresentações decorrem no Teatro Nacional D. Maria II (Lisboa) e no Teatro das Figuras (Faro)», revelam.

Também está confirmada a presença na bienal de Grada Kilomba, de Andreia Santana e de um projeto que celebra 100 anos de Joseph Beuys.

A programação completa do BoCA, que decorrerá em Lisboa, Almada e Faro, e a abertura de bilheteiras «serão anunciadas durante o mês de Junho».

Segundo John Romão, diretor artístico da bienal, «este novo tempo é uma oportunidade para a cultura e as práticas artísticas mobilizarem o mais profundo sentido de coletivo e de provarem a sua humanidade através de projetos que, na BoCA, reescrevem a história e os seus símbolos (Grada Kilomba), reavivam a crença de nos juntarmos e de formarmos um novo movimento (Gus Van Sant) ou implicam uma interdependência entre diferentes seres e formas de vida (Andreia Santana)».

Já Rogério Bacalhau, presidente da Câmara de Faro, destacou que «receber este importante momento de encontro e partilha das artes em Portugal nos deixa particularmente satisfeitos, porque é também o sinal que cada vez mais o Sul, de forma geral, e Faro, em particular, estão a produzir resultados num caminho de mais e melhor produção artística. A BoCA não é “apenas” uma mostra do melhor que se faz em Portugal na área a arte contemporânea. É um espaço de pensamento e reflexão que convida a um urgente debate de temas da actualidade e promove uma tão necessária transdisciplinaridade, interligando cidades, territórios artísticos e públicos. E a incursão da BoCA pelas temáticas ambientais é igualmente algo que merece o nosso apoio e reconhecimento».

Produzido em parceria estratégica com a Câmara Municipal de Lisboa, a Câmara Municipal de Almada e a Câmara Municipal de Faro, o programa da bienal BoCA 2021 é financiado pela Direção-Geral das Artes/Ministério da Cultura, a Fundação Calouste Gulbenkian e a Fundação Millennium BCP.

 



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