AMAL promoveu curso de Fogo Controlado em Tavira, Loulé e Monchique

A formação teve o intuito de dar a credenciação em Fogo Controlado aos formandos

A AMAL promoveu um curso de Fogo Controlado, organizado através do seu Gabinete Técnico Florestal Intermunicipal. As aulas práticas, suspensas devido à proibição de formações presenciais, tiveram início a 19 de Abril, em Tavira, passaram por Loulé e terminaram em Monchique.

A formação teve o objetivo de dar a 21 formandos, pertencentes a vários municípios algarvios, a credenciação em Fogo Controlado.

O Fogo Controlado «é uma técnica que obriga a conhecimentos profundos do uso do fogo no ecossistema, que não se pode aplicar indiscriminadamente e que só está autorizada a quem for reconhecida essa competência», explica a AMAL.

As aulas práticas contaram com a presença de elementos do Instituto de Conservação da Natureza e das Florestas (Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas), com a colaboração da GNR/Unidade de Emergência de Proteção e Socorro (GNR UEPS – Unidade de Emergência de Proteção e Socorro).

Nos primeiros dias, as aulas contaram também com a ajuda dos Bombeiros Municipais de Tavira e do Serviço Municipal de Proteção Civil de Loulé.

«As técnicas habituais de manutenção das redes de gestão de combustíveis têm um custo elevado, o que condiciona a sua execução. O fogo controlado tem uma relação custo benefício mais vantajoso e menos onerosa».

Segundo o estudo “Racionalizar a gestão de combustíveis: uma síntese do conhecimento atual”, de Dezembro de 2019, desenvolvido pelo Observatório Técnico Independente (OTI), «defender efetivamente a floresta dos incêndios implica algum grau de redundância nos esforços de gestão do combustível, ou seja, sobreposição de faixas a fim de bloquear ou desviar a propagação do fogo independentemente da sua orientação, e (ou) ocupação por mosaicos definidos pelo tipo de uso do solo, composição florestal e carga de combustível. O fogo controlado tem um papel fundamental neste processo, o que foi reconhecido ao ponto de merecer a elaboração de um plano nacional dedicado».

 



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