A rede nacional de laboratórios, criada formalmente esta segunda-feira,12 de Abril, e coordenada pelo Algarve Biomedical Center,tem como objetivo principal «colaborar na procura e aplicação de soluções para situações de emergência e riscos de saúde pública».
A rede pretende ainda colocar a ciência e a investigação ao serviço das necessidades do país.
«A necessidade de adquirir e desenvolver competências para responder a uma necessidade da população levou à criação de uma rede colaborativa entre os laboratórios científicos portugueses», diz a assessoria de imprensa desta nova rede.
Esta rede inclui 23 laboratórios científicos, com capacidade de rastreio regular, entre outros, à SARS-CoV-2, tendo realizado no último ano cerca de 950 mil testes virais (com base na tecnologia PCR).
Representa cerca de 10% do total dos testes realizados em Portugal no último ano e registado no sistema SINAVE.
Destes, 306 mil (30%) foram realizados no âmbito do programa promovido pelo Ministério do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social para utentes e técnicos dos lares da segurança social.
A rede colaborativa é formalizada «um ano depois» do início da pandemia, «tendo os laboratórios científicos desempenhado um papel fundamental no combate à pandemia, respondendo a todos os desafios colocados, designadamente à disponibilização de soluções de testagem aos mais vulneráveis, procurando prevenir a propagação do contágio».
O protocolo foi assinado na passada segunda-feira, 12 de Abril, com a presença do ministro da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior Manuel Heitor e a ministra do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social Ana Mendes Godinho.
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