A vacina contra a Covid-19 da AstraZeneca vai passar a ser administrada a pessoas acima dos 65 anos e os professores, funcionários (pessoal não docente) e pessoas com trissomia 21 passam a estar nos grupos prioritários, de acordo com uma atualização feita esta quarta-feira, 10 de Março, pela Direção-Geral da Saúde (DGS).
A decisão de alargar a vacina da AstraZeneca a maiores de 65 anos é explicada pela sua «segurança, qualidade e eficácia comprovadas, tal como foi aprovado pela Agência Europeia de Medicamentos».
«Esta decisão tem suporte na divulgação de dados conhecidos nos últimos dias, que indicam que a vacina da AstraZeneca é eficaz em pessoas com mais de 65 anos», diz a DGS.
«Os novos estudos conhecidos mostraram agora, com base em metodologias científicas robustas, que a vacina da AstraZeneca é eficaz em indivíduos com 70 ou mais anos, quer na prevenção da Covid-19, quer na redução das hospitalizações por esta doença, reforçando os dados iniciais de que esta vacina é capaz de produzir anticorpos eficazes no combate à infeção por SARS-CoV-2, mesmo em pessoas mais velhas», acrescenta.
De resto, a DGS também atualizou os grupos prioritários, sendo incluídas, na fase 1, as pessoas com trissomia 21, pelo risco acrescido de evolução para COVID-19 grave, e pessoal docente (professores) «e não docente dos estabelecimentos de ensino e educação e das respostas sociais de apoio à infância dos setores público, privado e social e cooperativo, de acordo com o plano logístico que será implementado».
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