Pop Up Gallery reabre portas em Faro com exposição “Entre a Terra e o Mar”

“Entre a Terra e o Mar” teve como parceiro institucional o Ministério da Cultura

A exposição “Entre a Terra e o Mar”, de Lígia Oliveira, é inaugurada no próximo dia 8 de Abril, a partir das 17h00, como forma de marcar a reabertura da Pop Up Gallery, na baixa de Faro.

Esta galeria funciona como um pequeno centro criativo, dinamizando eventos culturais e possibilitando a partilha e criação artísticas nas áreas da pintura, ilustração, cerâmica e joalharia.

Nela coabitam quatro estúdios de artistas residentes, um espaço de exposições e workshops, e, ainda, uma loja, onde é possível encontrar peças únicas de autor.

Também aos fins de semana estão previstas acontecer várias oficinas criativas, tanto para adultos como para crianças, com o intuito de consolidar este espaço enquanto centro educativo e artístico, da cidade de Faro.

«”Entre a Terra e o Mar” é uma série sobre os jardins subaquáticos únicos das ervas marinhas, trazendo a delicadeza desses ecossistemas ameaçados dos quais depende grande parte da vida nos nossos mares. A linguagem visual desta série revela a trajetória de Lígia Oliveira, com uma abordagem multinível aos elementos e um diálogo cuidadoso com os materiais: perspetivas aéreas das paisagens onde crescem as pradarias marinhas, entre os bancos de areia em constante mutação e as correntes do mar», diz a Pop Up Gallery, em nota de imprensa.

«A criação de Entre a Terra e o Mar envolveu o mergulho no trabalho de cientistas, bem como trabalho de campo para estudar as características destas plantas e a beleza surpreendente das suas paisagens», acrescenta.

«As minhas pinturas são feitas de composições que conectam natureza e abstração. Procuro uma representação simbólica primordial da natureza, num processo onde a crueza e a essência dos materiais são expostos, tal como são», diz Lígia Oliveira.

«Os materiais naturais possuem certas qualidades que espero trazer à tona de forma significativa, num processo de escuta profunda: dos temas naturais e dos próprios materiais, em composições construídas com sentido poético, visando uma experiência sensorial destes elementos. A minha intenção é que estas obras funcionem como um símbolo – uma reflexão sobre os desafios ambientais que enfrentamos no contexto da crise climática, mas também do imenso potencial que temos para resolvê-los», acrescenta.

“Entre a Terra e o Mar” teve como parceiro institucional o Ministério da Cultura.

 



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