As duas moções de censura à atuação de Isilda Gomes, presidente da Câmara de Portimão, no caso da sua vacinação anti Covid-19, apresentadas uma pelo CDS e outra pelo PSD com os independentes Pedro Pereira e Cristina Velha, foram ambas chumbadas ontem à noite, pela Assembleia Municipal de Portimão…mas por pouco.
E houve até um momento de alguma emoção: é que a primeira votação da moção do CDS terminou com um empate: 11 votos a favor, 11 votos contra e 2 abstenções, num universo de 24 votantes.
Mas determinou-se que um dos deputados municipais se tinha enganado e foi feita nova votação, que resultou na rejeição da moção de censura, com 12 votos contra, 10 a favor e as mesmas 2 abstenções.
Resultado idêntico (12 votos contra, 10 a favor e 2 abstenções) foi alcançado pela moção «Os portimonenses merecem respeito, uma vacina para a imunidade ou para a impunidade?» apresentada pelo PSD e pelos deputados municipais independentes Pedro Pereira e Cristina Velha.
Para que ambos os documentos fossem reprovados, pesaram também as duas abstenções, que se presume terem sido dos elementos da CDU.
O escrutínio decorreu por voto secreto.
A sessão extraordinária da Assembleia Municipal de Portimão, que tinha apenas como pontos da ordem do dia o debate e votação das duas moções de censura a Isilda Gomes, decorreu por videoconferência e sem possibilidade de o público assistir, devido às restrições causadas pela pandemia e confinamento.
No entanto, o som da sessão foi gravado e essa gravação já está publicada no site do Município, estando disponível para ser ouvida clicando aqui.
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