ARS quer vacinar 70% da população do Algarve até ao final de Agosto

Estão a ser preparados centros de vacinação nas cidades do litoral

Foto: Nuno Costa|Sul Informação

70% dos algarvios vacinados contra a Covid-19 até ao final de Agosto. É esse o objetivo traçado pela Administração Regional de Saúde (ARS) do Algarve que, quando a vacinação estiver em “velocidade de cruzeiro”, quer vacinar 2000 pessoas por dia em toda a região.

A meta foi traçada por Paulo Morgado, presidente da ARS Algarve, que acompanhou, este domingo, a visita de Tiago Brandão Rodrigues, ministro da Educação, à Secundária Pinheiro e Rosa, em Faro, um dos estabelecimentos de ensino onde está a decorrer o segundo dia da vacinação de professores e funcionários de escolas.

O responsável adiantou que estão a ser preparados no Algarve «um conjunto de centros de vacinação Covid, para vacinar em larga escala, várias centenas de pessoas por dia».

Para já, «não tem havido vacinas suficientes para abrir estes centros», mas Paulo Morgado pensa que, «durante o mês de Abril, o país irá receber vacinas, em quantidades significativas. Vão chegar as vacinas da Janssen, de dose única, que facilitam todo o processo».

Segundo o presidente da ARS, estão a ser preparados centros de vacinação em todas as cidades do litoral. Nos concelhos mais pequenos, no interior, «não será necessário, a vacinação decorrerá mais tranquilamente».

Foto: Nuno Costa|Sul Informação

Quando terminar a atual fase da vacinação, o Algarve terá «10% da população vacinada. Precisamos depois de vacinar os outros 60%, que são 300 mil algarvios, para atingirmos os 70%. Para isso, vamos ter os centros de vacinação e o que espero é que possamos vacinar na região cerca de 2000 pessoas por dia».

Se isso acontecer, acredita Paulo Morgado, «tranquilamente em 4 meses, 4 meses e meio, faremos a vacinação de toda a população do Algarve nestes centros e nos centros de saúde».

O objetivo é «até final de Agosto termos 350 mil pessoas vacinadas no Algarve, que equivale a 70% da população».

Para atingir este fim, Paulo Morgado admite que «é provável que tenhamos de contratar alguns profissionais, sejam enfermeiros reformados, ou outro tipo de enfermeiros. Podemos ter até a colaboração de enfermeiros dos hospitais. É esse tipo de questões logísticas que ainda estamos a tratar», concluiu.

 

 

 



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