O Algarve não teve óbitos por Covid-19 e registou “apenas” mais quatro casos da doença, segundo o boletim da Direção-Geral da Saúde (DGS) desta terça-feira, 30 de Março, que acaba de ser divulgado.
O Algarve voltou a não ter vítimas mortais, como já tinha acontecido ontem, e viu o número de casos descer consideravelmente (-15).
A nível nacional, destaque para os dois óbitos registados, ambos na região de Lisboa, um número bem baixo, como não se via desde 5 de Setembro (-4 que ontem).
Já o número de novos casos foi de 388, um aumento em relação a esta segunda-feira (+79).
Em termos acumulados desde o início da pandemia, foram até agora reportados 821.104 casos e 16.845 mortes em todo o país.
Entretanto, recuperaram da doença mais 1654 pessoas, elevando para 777.503 o número de cidadãos que já debelaram a Covid-19.
Isso significa que houve nova descida dos casos ativos, para 26.756 (-1268).
Também dos hospitais chegam notícias animadoras. Hoje, há menos 39 pessoas internadas, o que faz com que sejam, agora, 584 os ocupantes das enfermarias Covid espalhadas por todo o país. Já nos cuidados intensivos, estão 129 doentes, menos sete do que ontem.
Por regiões, é o Norte quem tem mais novos casos, esta terça-feira, mais precisamente 147. Seguem-se Lisboa e Vale do Tejo (140), o Centro (46), a Madeira (37), os Açores (11), o Algarve (4) e o Alentejo (3).
Há 15.853 contactos em vigilância (+228).
Quanto à Matriz de Risco, continuam a valer os números de ontem, que confirmam a tendência que se tem verificado, desde que o Governo apresenta esta tabela: a taxa de incidência da doença, em Portugal, tem vindo a baixar, mas o índice de transmissibilidade, designado por R(t), tem vindo a subir.
No que toca à incidência baixou para 70 casos de infeção por cada 100 mil habitantes, a nível nacional, e para 63,4 casos por 100 mil, excluindo as contas das regiões autónomas dos Açores.
Na anterior atualização da matriz estes valores eram, respetivamente, de 75,7 e de 66,8.
O famoso R(t), por seu lado, aumentou, para o,94 a nível nacional e para o,93 no Continente, quando antes se fixava nos 0,93 e 0,92, respetivamente.
Ainda assim, Portugal mantém-se na área a verde da matriz, a tabela pela qual o Governo se irá reger para determinar a velocidade do desconfinamento.
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