Albufeira vai ter pólo de formação do IEFP para áreas da hotelaria, restauração e turismo

Os dois prédios que vão ser cedidos aos IEFP estão atualmente devolutos e ocupam uma área total de 2.658 metros quadrados.

Albufeira vai ter um Pólo de Formação Profissional nas áreas de hotelaria, restauração e turismo, no prazo máximo de três anos. Este equipamento resulta de uma parceria com o Instituto do Emprego e Formação Profissional, que foi formalizada na passada quinta-feira, 18 de Março, através da assinatura de um protocolo de cedência de instalações.

O protocolo entre as duas entidades aconteceu junto aos edifícios que serão cedidos, no sítio do Tominhal, em Ferreiras, numa cerimónia simbólica, onde o documento foi assinado por José Carlos Rolo, presidente da Câmara de Albufeira, António Valadas da Silva, presidente do Conselho Diretivo do IEFP e por Madalena Feu, delegada regional do instituto.

O protocolo será agora homologado pelo secretário de Estado Adjunto do Trabalho e da Formação Profissional.

Os dois prédios que vão ser cedidos aos IEFP estão atualmente devolutos e ocupam uma área total de 2.658 metros quadrados.

«O início da construção deverá ocorrer no prazo máximo de três anos, a partir da data da escritura de constituição do direito de superfície a favor do IEFP», adianta a Câmara de Albufeira.

Segundo a autarquia, «o Pólo de Formação de Albufeira do IEFP, I.P. deverá privilegiar a formação nas áreas de Hotelaria, Restauração e Turismo, apesar de contemplar a necessidade de ajustamentos à evolução e necessidades do mercado de trabalho de outras áreas profissionais».

O projeto inicial está organizado em quatro áreas distintas. Haverá uma área pedagógica, com espaços de formação prática e salas de formação teórica, uma área social, com uma sala de formandos e um bar, espaços complementares de apoio, que incluem sanitários, balneários, vestiários, espaços técnicos, arrumos e economato, e haverá ainda uma área administrativa.

 

 

O autarca José Carlos Rolo  sublinha que uma das atribuições do município passa precisamente por «contribuir para o aumento do emprego, da competitividade e das competências profissionais dos seus munícipes», referindo estar consciente que os serviços públicos de emprego carecem de instalações físicas adequadas, que proporcionem melhores condições de atendimento aos utentes, designadamente para efeitos de formação profissional de jovens e adultos desempregados.

«O IEFP necessita de instalações em Albufeira, instalações que o município detém e coloca à sua disposição, nomeadamente dois prédios urbanos devolutos, que irão sofrer obras de renovação e ampliação para acolher o futuro Pólo de Formação Profissional de Albufeira que, acreditamos, irá contribuir para melhorar a competitividade das empresas e a qualificação profissional dos recursos humanos do concelho».

José Carlos Rolo disse estar muito satisfeito pelo facto de as duas entidades terem chegado a um bom entendimento relativamente à instalação de um Pólo de Formação em Albufeira.

«A formação é fundamental para que uma sociedade evolua e se desenvolva, tal como é referido no Plano Estratégico Portugal 2020/2030, que numa das suas agendas temáticas aborda a importância da qualificação das pessoas e das organizações para o desenvolvimento da sociedade», realçou.

Apesar de o protocolo referir que a construção deverá ocorrer no prazo máximo de três anos, contados a partir da data da escritura de constituição do direito de superfície, o presidente da Câmara Municipal de Albufeira destaca que «este é o primeiro passo para que, o mais rapidamente possível, possamos ter aqui umas instalações condignas, onde se possam formar e requalificar pessoas, com o objetivo de melhor servir o cidadão».

Por seu lado, António Valadas da Silva, presidente do Conselho Diretivo do IEFP realçou que Albufeira era o único concelho do Algarve que ainda não dispunha deste equipamento, comprometendo-se a desenvolver todos os esforços para que o Pólo de Formação Profissional de Albufeira seja construído o mais rapidamente possível.

O responsável sublinhou que, quando entrar em funcionamento, o Pólo de Albufeira «irá contribuir para a qualificação e requalificação de jovens e adultos, empregados e desempregados, para a valorização do tecido económico e social, bem como para a sustentabilidade das próprias empresas e fixação de investimento por parte dos empresários».

 

 

Este equipamento é uma «mais-valia para o concelho, mas é também uma mais-valia para qualquer parte do país, porque o mais importante são as pessoas e por isso temos que apostar nos recursos humanos, dando-lhes formação», disse.

António Valadas da Silva mostrou-se muito satisfeito pela concretização da parceria e agradeceu à Câmara Municipal de Albufeira, na pessoa do seu presidente, pela cedência das instalações, localizadas numa zona com «excelentes acessos à rede viária e aos transportes públicos».

A terminar a sua intervenção, Valadas da Silva realçou que o Pólo de Formação de Albufeira será «um pólo moderno e orientado para o futuro», tendo em conta a vocação turística do concelho, pelo que a formação irá privilegiar a Hotelaria, Turismo e Restauração, mas também outras disciplinas, como as novas tecnologias.

«Trata-se de uma intervenção que se pretende estruturante, com uma visão de futuro e que irá beneficiar múltiplas pessoas, nomeadamente muitos munícipes de Albufeira», concluiu.

A cedência dos dois prédios urbanos, em Ferreiras, será formalizada mediante a constituição de direito de superfície, pelo prazo de cinquenta anos, a favor do IEFP.

Ao instituto compete a responsabilidade de instalar o Pólo de Formação, assegurando os encargos financeiros da elaboração do projeto de arquitetura, construção, equipamento e funcionamento das atividades formativas.

 


 




 

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