Restrições mantêm-se, plano de desconfinamento apresentado a 11 de Março

Medidas de confinamento continuam iguais

Foto: Alexandros Michailidis/Shutterstock

O confinamento geral vai manter-se, pelo menos, durante mais 15 dias, com as mesmas regras, anunciou esta sexta-feira, 26 de Fevereiro, o primeiro-ministro. António Costa também revelou que o Governo vai apresentar o plano de desconfinamento no próximo dia 11 de Março.

Apesar dos bons indicadores, que têm permitido controlar melhor a pandemia, o chefe do executivo disse que este, «infelizmente, ainda não é o tempo do desconfinamento».

Esta decisão, explicou o primeiro-ministro, deve-se ao facto de Portugal ainda não ter «alcançado os resultados que todos desejam».

«Estamos melhor relativamente à pior situação que alguma vez vivemos nesta pandemia, mas, se compararmos, por exemplo, o número de novos casos que hoje temos com o número de novos casos que tínhamos em 15 de Setembro, quando declarámos o estado de contingência, ou com os casos de 4 de Maio, quando iniciámos o desconfinamento da primeira vaga, verificámos que ainda temos um número de casos que é quatro vezes superior», disse António Costa.

Uma das razões para ser necessário continuar o confinamento prende-se com a incidência da variante britânica do coronavírus, cuja percentagem de casos positivos está «nos 49%».

Quanto ao plano de desconfinamento, António Costa anunciou que será apresentado a 11 de Março.

Tal como aconteceu no fim do primeiro confinamento, o plano será «gradual, progressivo e diferenciado».

O primeiro-ministro assumiu, ainda assim, que «é natural que se inicie o desconfinamento pelas escolas».

Em relação à vacinação, António Costa comprometeu-se com o objetivo de ter «totalmente vacinadas mais de 80% das pessoas com mais de 80 anos», até ao final de Março, bem como os cidadãos com mais de 50 anos e doenças associadas.

Ainda assim, o primeiro-ministro também assumiu que foi preciso fazer um «duplo ajustamento» na questão da vacinação, devido às quebras na distribuição e ao facto de a vacina da Astrazeneca não ser «aplicável a toda a população».

 

 

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