Programa operacional assegura financiamento dos 12 Centros Qualifica algarvios até 2022

O financiamento público deste concurso é de 4 milhões de euros

O programa operacional CRESC Algarve2020 vai assegurar, até ao final de 2022, o financiamento dos 12 Centros Qualifica a funcionar na região. 

Este programa operacional publicou, esta segunda-feira, 8 de Fevereiro, um aviso para apoiar, até 2022, a atividades destes centros.

O financiamento público deste concurso é de 4 milhões de euros, com uma meta de 7.800 pessoas inscritas no Centro Qualifica para um período máximo de 24 meses (2021 – 2022). A taxa de cofinanciamento pelo Fundo Social Europeu é de 80%.

Este financiamento vai apoiar ações de informação, orientação e encaminhamento de jovens NEET e adultos face às diferentes ofertas de educação e formação e de qualificação, bem como ações de informação e divulgação das ofertas de educação e formação junto das entidades formadoras, empresas e outros empregadores;

A isto junta-se o «desenvolvimento de processos de Reconhecimento, Validação e Certificação de Competências (RVCC), adquiridas pelos adultos ao longo da vida, por vias formais, informais e não formais, nas vertentes, escolar, profissional ou de dupla certificação, em estreita articulação com outras intervenções de formação qualificantes, com base nos referenciais do Catálogo Nacional de Qualificações (CNQ)» e «parcerias com entidades de reconhecida relevância no território para o desenvolvimento de intervenções integradas na identificação das necessidades de qualificação e organização de respostas formativas».

Com este apoio, prossegue-se «o esforço do Algarve e dos algarvios para alcançar a meta de ter 50% da população ativa com o ensino secundário concluído» e uma «uma taxa de participação de adultos em atividades de aprendizagem ao longo da vida de 15%, alargada para 25% em 2025», diz a Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional (CCDR) do Algarve.

Os Centros Qualifica têm como objetivos aumentar os níveis de qualificação e melhorar a empregabilidade dos ativos, dotando-os de competências ajustadas às necessidades do mercado de trabalho, reduzir significativamente as taxas de analfabetismo, literal e funcional, combatendo igualmente o semianalfabetismo e iletrismo.

Ao mesmo tempo quer «valorizar o sistema, promovendo um maior investimento dos jovens adultos em percursos de educação e formação» e «corrigir o atraso estrutural do país em matéria de escolarização no sentido de uma maior convergência com a realidade europeia».

 



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