Monchique é o único concelho do Algarve com Risco Extremamente Elevado

Situação do risco de contágio no Algarve desceu de forma significativa nesta última semana

Monchique – Foto: Pablo Sabater | Sul Informação (arquivo)

Monchique era, a 16 de Fevereiro, o único concelho do Algarve com Risco Extremamente Elevado, de acordo com a atualização da incidência cumulativa de casos de Covid-19, a 14 dias, feita esta segunda-feira, dia 22, pela Direção-Geral da Saúde (DGS). Os dados hoje divulgados referem-se, sublinhe-se, ao período entre 3 e 16 de Fevereiro.

De qualquer modo, a incidência de novos casos desceu para praticamente metade em Monchique, desde a semana passada. Segundo os dados da DGS, a incidência cumulativa, que era de 2088 casos por 100 mil habitantes na semana passada, é agora de 1064.

Ainda assim, Monchique mantém-se no escalão dos concelhos com mais de 960 casos por 100 mil habitantes. É mesmo um dos 15 concelhos de todo o país nesse escalão de risco.

Boa notícia é que os municípios de Vila Real de Santo António (901) e de Castro Marim (722), que, na semana passada, também acompanhavam Monchique no topo do risco, desceram agora para o escalão de Risco Muito Elevado (entre 480 e 959,9 casos por 100 mil habitantes).

De resto, a maioria dos municípios do Algarve – Albufeira (445), Alcoutim (417), Faro (408), Lagoa (250), Lagos (346), Loulé (396), Olhão (320), Portimão (380), São Brás de Alportel (250) e Silves (406) – registam Risco Elevado (entre 240 e 479,9).

Tavira (208) situa-se na fasquia do Risco Moderado (entre 120 e 239).

Com o menor grau de risco (entre 60 e 119,9), mantêm-se, pela segunda semana consecutiva, os concelhos vizinhos de Aljezur (89) e Vila do Bispo (78).

Na reunião com os especialistas, que está a decorrer no Infarmed, sobre o estado da pandemia da Covid-19 em Portugal, André Peralta Santos, da DGS, começou por dizer que a incidência de contágios a 14 dias teve uma “consolidação da tendência” com uma “descida muito significativa”.

O especialista acrescentou que ainda há “zonas com incidências altas” e “alguns municípios com incidência superior a 960”.

Apesar disso, Peralta Santos mostrou mapas que comprovam a descida nas últimas semanas, em todo o país. As descidas surgem em todos os grupos etários. O grupo com mais de 80 anos é aquele em que há “maior incidência”, mas ainda assim “mais reduzida” e com valores ao nível de Novembro.

O especialista sublinhou o “processo de descida da Madeira”, bem como das restantes regiões nacionais, salientando, porém, que Lisboa e Vale do Tejo continua com o nível de incidência mais elevado.

 

 

 

 

 

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