Federação de cicloturismo representa associações do ambiente no conselho de gestão do PNRF

Membro efetivo será engenheira biológica Claudia Sil

A Federação Portuguesa de Cicloturismo e Utilizadores de Bicicleta (FPCUB) foi eleita como a representante das Organizações Não Governamentais de Ambiente e Equiparadas no conselho de cogestão do Parque Natural da Ria Formosa.

Esta entidade viu a candidatura a ocupar o lugar de representantes das ONGA nesta comissão aprovada, o que significa que a engenheira biológica Claudia Sil, Mestre em Gestão Ambiental, membro do Conselho Consultivo da FPCUB, será nomeada membro efetivo e a bióloga Marta Tirano, Mestre em Gestão Florestal e da Natureza pela Universidade de Copenhaga, será o membro suplente.

Para a federação de cicloturismo, a cogestão dos parques naturais «é um passo muito importante na gestão do património natural português , continuamente à mercê da voracidade de interesses pouco transparentes».

A proposta vencedora e que garantiu um lugar à FPCUB na comissão, «evidencia a sua visão holística para a gestão do território, assente da sua vasta experiência institucional e capacidade técnica dos seus representantes indicados para o cargo», segundo José Manuel Caetano, presidente da federação.

Além das ONGA, têm assento no conselho de cogestão do Parque Natural representantes das autarquias e  do setor técnico-científico, além, claro, do Instituto de Conservação da Natureza e Florestas, que se mantém como o principal responsável pelas áreas protegidas.

A FPCUB é uma associação de âmbito nacional oficialmente fundada em 1986, «a partir de um movimento que à data contava já com mais de três décadas de atividades».

«Entre as suas atividades contam-se inúmeras intervenções no Algarve consentâneas com a sua missão de desenvolver a mobilidade sustentável e a proteção ambiental numa região de elevado valor natural sendo que contribuiu diretamente para a classificação da Parque Natural do Sudoeste Alentejano e Costa Vicentina», segundo esta entidade.

«A sensibilização ambiental é transversal às atividades realizadas pela organização ao longo das últimas décadas, fundamental para a perceção publica da importância da proteção deste património inestimável», concluiu.

 

 



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