Escolas de Faro vão ficar livres de amianto

Estas intervenções vão custar cerca de 792 mil euros

As escolas do concelho de Faro vão ficar lives de amianto, depois de a autarquia ter assinado esta sexta-feira, 5 de Janeiro, um contrato para remoção do amianto em mais quatro estabelecimentos escolares.

Trata-se da EB2,3 D. Afonso III, a EB2,3 Dr. José de Jesus Neves Júnior, a EB2,3 Dr. Joaquim Magalhães, todas na cidade de Faro, e EB1/JI Montenegro.

Estas intervenções vão custar cerca de 792 mil euros.

As obras vão remover o «revestimento de cobertura constituído por placas e acessórios de fibrocimento com amianto e outros acessórios e materiais que se venham a tornar disfuncionais em consequência da obra».

«A empreitada contempla a posterior colocação de novo revestimento de cobertura constituído por painéis em chapa de aço zincado e lacado em ambas as faces, separadas por poliuretano, bem como a impermeabilização de caleiras, algerozes, juntos de dilatação, funis de tubos de queda e outros caminhos de águas pluviais adjacentes aos planos de cobertura intervencionados com tela líquida reforçada com malha de fibra de vidro», acrescenta a Câmara.

Rogério Bacalhau, que já detinha o pelouro da educação, enquanto vereador, em 2014, quando Faro começou a libertar-se do amianto nas escolas, confessa que este é «um dia feliz para toda a comunidade escolar».

«Conseguimos adjudicar a última empreitada para remoção desta substância perigosa em todas as nossas escolas e isso é essencial para termos mais segurança para todos os alunos, dar mais confiança aos pais, professores e funcionários e, assim, continuarmos a afirmar o nosso concelho, também pela excelência da sua rede de escolas», disse.

Aproveitando a interrupção das aulas presenciais, as obras nestes quatro estabelecimentos escolares «irão começar a todo o momento e deverão estar terminadas num prazo de quatro meses», garante a autarquia.

Esta operação acontece após candidatura da autarquia a financiamento da Administração Central, o que permitiu remover todo o amianto das escolas (EB 2,3) cujos edifícios eram gestão do Ministério da Educação até à transferência de competências para o Município.

 



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