Os hospitais do Algarve baixaram esta segunda-feira da fase 4 para a fase 3 do plano de contingência, depois de a taxa de ocupação nas enfermarias Covid-19 ter diminuído «para 60%» na última semana e meia. Na prática, isto significa que o hospital de campanha deixou de ser necessário e «foi desativado», revelou ao Sul Informação Ana Castro.
Segundo a presidente do Conselho de Administração do Centro Hospitalar do Algarve (CHUA), a decisão de desativar o hospital de campanha, instalado no Portimão Arena e que funcionava desde 10 de Janeiro, foi tomada «durante o fim de semana» e já num cenário em que os hospitais da região tinham critério para baixar do nível mais elevado de mobilização de recursos para o segundo mais alto.
«Já na sexta-feira tínhamos uma ocupação das enfermarias Covid inferior a 80%, mas decidimos esperar pelo fim de semana para confirmar a tendência de descida».
Esse diminuir do número de pessoas internadas, no Algarve, mas também em todo o país, levou a que fosse hoje decidido baixar para a Fase 3, «o que é boa notícia», e desativar o hospital de campanha.
Ainda assim, disse Ana Castro, a Câmara de Portimão decidiu não desmontar a estrutura que existe no Portimão Arena, o que significa que, «se for necessário – e esperemos bem que não seja -, tudo pode voltar a estar operacional em 24 horas».
Durante o mês e pouco em que esteve em funcionamento, este hospital de campanha recebeu 170 doentes, 105 dos quais vindos de outras regiões, o que levou Ana Castro a fazer um balanço «extremamente positivo» da sua atividade.
Entre 10 de Janeiro e a passada quarta-feira, 126 doentes tiveram alta e 22 foram transferidos para uma das Unidades Hospitalares do CHUA. Por outro lado, registaram-se 22 óbitos de doentes nesta unidade instalada no Portimão Arena.
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