O serviço de cardiologia do Hospital de Faro já tem «melhores condições para acolher os doentes e fazer ainda melhor o que já se faz bem», depois das obras de remodelação que foram inauguradas esta quarta-feira, 17 de Fevereiro.
Esta foi uma empreitada de 500 mil euros, que decorreu em três fases distintas, mas sempre durante a atual pandemia. Ainda assim, apesar dos constrangimentos, a verdade é que o serviço nunca fechou por completo.
«Esta é uma área onde não dá muito para a pessoa ficar à espera: o doente coronário agudo tem de ser tratado de imediato, senão há consequências. Não me parece ser a área, de todo, onde tenha havido um maior impacto pela Covid-19 porque sempre trabalhou», disse Ana Castro, presidente do Conselho de Administração do CHUA.

As obras agora terminadas permitiram a ampliação da área da Eletrofisiologia e a criação de uma sala de Ecocardiografia e outra de Recobro, junto à Unidade Coronária, com o objetivo de apoiar estas duas áreas.
Em termos de conforto e melhoria das instalações, a intervenção geral em todo o serviço abrangeu ainda a pintura dos espaços, substituição dos tetos, da iluminação e da instalação elétrica, modernização dos sistemas de chamada de doentes e deteção de incêndios, instalação de climatização no corredor e substituição do pavimento, numa área total de remodelação de 780 metros quadrados.
Segundo Ana Castro, uma das grandes vantagens destas obras é o facto de «rentabilizar áreas que foram remodeladas e redefinidas», permitindo «dar outra funcionalidade ao serviço».
O serviço de cardiologia, de resto, tem uma capacidade máxima de seis doentes em cuidados intensivos, 15 em enfermaria e 4 em recobro, esta última uma «área que antes não existia».
Fotos: Pedro Lemos | Sul Informação
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