A ciclovia de Quarteira vai ser expandida na Avenida Carlos Mota Pinto, entre o cruzamento para Vilamoura e a rotunda do Polvo, mas «com mais espaço e outras condições». A obra começou esta segunda-feira, 11 de Janeiro, e prevê também a reabilitação da rede pública de iluminação e a plantação de árvores autóctones.
O ato de consignação da obra foi assinado hoje, dia 11, no Centro Autárquico de Quarteira, numa cerimónia que contou com a presença de Pedro Pimpão, vice-presidente da Câmara de Loulé, e Leonel Guerreiro Martins, o empreiteiro.
A empreitada, na qual salta à vista a criação de ciclovias, em ambos os lados desta avenida, que vêm ligar às já existentes na Avenida Francisco Sá Carneiro, inclui ainda a substituição de candeeiros por soluções mais sustentáveis (tecnologia LED) e a criação de um corredor de vegetação ao longo da zona de intervenção, no qual serão colocadas as árvores existentes e plantados arbustos novos.
A isto junta-se a drenagem de águas residuais e melhoramentos nas passadeiras.
Para o autarca Pedro Pimpão, este investimento é «extremamente importante para Quarteira porque requalifica uma das entradas da cidade». «É fundamental para quem vive ou trabalha em Quarteira ter um acesso melhor do ponto de vista ambiental e também da mobilidade quer para bicicletas, quer para os automóveis», acrescentou.
A questão da ciclovia, garantiu, não será um problema. É que, quando foi criada a anterior, entre a rotunda do Polvo e o Terminal Rodoviário, a contestação foi grande em Quarteira, tendo havido, inclusive, uma manifestação de protesto. Em causa esteve a diminuição da faixa de rodagem dos automóveis, algo que desta vez não acontecerá.
«A faixa de rodagem não vai diminuir: vai ser, sim, adaptada a todas as formas de circulação: pedonal, ciclável e automóvel. Temos um passeio larguíssimo e será possível adaptá-lo. Vai ser muito bom para a cidade de Quarteira», considerou Pedro Pimpão.
Por seu lado, Telmo Pinto, presidente da Junta de Freguesia de Quarteira, assumiu que esta ciclovia a ser criada é feita num local «com mais espaço e outras condições».
«Na vida aprendemos com os erros e acho que, daqui para a frente, de obra para obra, teremos outro tipo de intervenção com mais qualidade e eficácia. A primeira foi uma aprendizagem – há transportes públicos com mais dificuldade em passar, mas são coisas que temos de melhorar na obra a seguir. Todos sabemos a importância das ciclovias e esta obra, agora, já vem dois passos à frente do que aconteceu no passado», disse aos jornalistas.
De resto, a faixa de rodagem continuará a ter «dois sentidos e duas vias».
Esta obra, da responsabilidade da Câmara de Loulé, custará 800 mil euros e deverá estar pronta daqui a um ano.
A parte «mais pesada da empreitada», que inclui a reformulação das águas de rede e saneamento, acontecerá no primeiro semestre para que no Verão os condicionamentos do trânsito sejam menores.
Fotos: Pedro Lemos | Sul Informação
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