Lagos recorda «marca inconfundível» na cidade deixada por João Cutileiro

Câmara de Lagos quer promover, este ano, um conjunto de iniciativas culturais dedicadas à obra do escultor

A Câmara de Lagos aprovou, esta quarta-feira, um voto de pesar em memória de João Cutileiro, artista que «deixou a sua marca inconfundível no espaço público da cidade». O escultor morreu esta terça-feira, aos 83 anos.

No voto de pesar, o escultor é lembrado como uma «figura marcante do panorama artístico português (…) que viveu na nossa cidade nas décadas de 70 e 80, sendo que o seu contributo para a arte pública ainda hoje dignificam e engrandecem Lagos».

Estátua D. Sebastião

A autarquia realça que, «quem se passeia pelas nossas ruas não fica indiferente à irreverência de obras como a “Vénus Deitada”, na Rua Portas de Portugal ou o Tríptico alusivo a Alcácer Quibir e “Lagos e o Mar”, localizados no Jardim da Constituição. Mas é a incontornável estátua d’El Rei D. Sebastião situada na Praça Gil Eanes que marca fortemente a presença deste artista no nosso concelho, verdadeiro símbolo de Lagos que desafiou o Estado Novo e os convencionalismos da escultura em Portugal».

João Cutileiro, acrescenta a autarquia, «deixa a sua obra: irreverente, poderosa e eterna», uma obra que, segundo Hugo Pereira, presidente da Câmara de Lagos, será pretexto de um conjunto de iniciativas de âmbito cultural a promover pelo município no decurso do corrente ano.

A Câmara Municipal endereçou igualmente à família do escultor os mais sinceros e sentidos pêsames.



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