CHUA tem ocupadas 60% das camas para doentes com Covid-19

Centro Hospitalar e Universitário do Algarve pode ainda aumentar o número de camas, caso seja necessário

Foto: Nuno Costa|Sul Informação

O Centro Hospitalar Universitário do Algarve (CHUA) está a 60% da sua atual capacidade para receber doentes Covid-19, sendo que esta poderá ser aumentada, caso seja necessário. Os hospitais da região estão ainda na segunda de quatro fases de expansão de camas previstas no Plano de Contingência do centro hospitalar.

Em declarações ao Sul Informação, Ana Castro, presidente do Conselho de Administração do CHUA, que integra os hospitais de Faro e de Portimão, revelou que, «neste momento, temos 60% de ocupação na enfermaria Covid-19 e também 60% de ocupação nos Cuidados Intensivos para doentes Covid. No entanto, estamos na 2ª fase de 4. Esta é a capacidade atual, mas podemos abrir mais camas».

Segundo apurou o nosso jornal, de acordo com os últimos dados da Autoridade de Saúde Regional disponíveis, havia 77 doentes internados nos hospitais do Algarve, 15 deles em Unidades de Cuidados Intensivos.

 

Ana Castro – Foto: Nuno Costa|Sul Informação

 

De acordo com Ana Castro, a capacidade instalada em UCI nos Hospitais do Algarve para doentes Covid-19 é de 26 camas.

A presidente do Conselho de Administração do CHUA explicou que a passagem para uma terceira fase do plano de contingência, que afetaria mais áreas do centro hospitalar para receber doentes infetados com o novo coronavírus, poderá acontecer «quando atingirmos 80% da capacidade».

Tendo em conta a situação no resto do país, nomeadamente no Alentejo, em que os hospitais estão perto de atingir o limite das suas capacidades, o CHUA já começou a receber pacientes de outras regiões.

«Já recebemos cinco doentes de Lisboa e três doentes do Alentejo, dois deles vindos do Hospital do Litoral Alentejano e um de Mértola», adiantou Ana Castro ao Sul Informação.

Apesar de considerar que a situação atualmente está «controlada» nos hospitais do Algarve, a responsável diz também estar «expectante» com a evolução do número de casos.

«Nós temos um plano que nos ajuda a ter respostas prontas, mas estamos expectantes porque este aumento do número de casos na região, pode levar a um aumento do número dos internamentos», concluiu.

 

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