A proposta de Orçamento Municipal de São Brás de Alportel para 2021, apresentada pelo executivo liderado por Vitor Guerreiro, foi aprovada por maioria, na sexta-feira, 18 de Dezembro, com os votos a favor da bancada do PS, a abstenção dos membros eleitos pela CDU e pelo CDS-PP e o voto contra da bancada do PPD/PSD.
Alcançando um valor de 14.072.629 euros, o Orçamento Municipal reflete, segundo o Município, «a continuidade na concretização do projeto autárquico que mereceu a confiança dos são-brasenses para o quadriénio 2017-2021 e revela a resiliência e continua capacidade de adaptação face à nova realidade que a pandemia veio trazer».
«Rigor, sustentabilidade e equilíbrio financeiro» são apresentados como os princípios base do executivo para a concretização do orçamento, «de modo a concretizar o difícil desafio de otimizar os limitados recursos financeiros do município, para fazer face aos exigentes desafios deste ano pleno de incertezas face à evolução da crise sanitária e económica».
A estratégia de alinhamento de projetos com o calendário de apoios comunitários, tendo em vista a maximização eficiente dos recursos disponíveis, é outra linha orientadora do Orçamento Municipal de São Brás de Alportel para 2021.
O reforço de investimento nas áreas educação, saúde e apoio às famílias e a intensificação do compromisso social marcam este Orçamento Municipal elaborado em plena situação pandémica, garantindo a continuidade do plano de ação do Fundo Municipal de Emergência, ao abrigo do qual têm sido lançadas diversas medidas.
«A retoma da economia é o grande desígnio de 2021, com apostas orçamentais ao nível do planeamento e ordenamento do território de modo a reforçar a atratividade do concelho, impulsionar o Empreendedorismo, , atrair investimentos e valorizar as potencialidades turísticas. Uma área com investimentos que ultrapassam um milhão de euros», salienta a Câmara de São Brás, em nota de imprensa.
O PSD são brasense considerou que o Orçamento para 2021, apresentado pelo executivo de maioria socialista, tem «uma fórmula errada que hipoteca o futuro» do concelho.
Na sua declaração de voto, aquando da aprovação do documento em reunião de Câmara, o vereador social-democrata Bruno
Sousa Costa classificou-o como um «orçamento limitado, sem visão, apenas com a perspetiva populista do costume, com a continuidade do que foi proposto e que não foi feito, sem ambição para projetos futuros».
O vereador da oposição considerou mesmo estar-se «perante opções estratégicas que hipotecam o futuro, direcionando os recursos quase única e exclusivamente para a gestão corrente, descurando necessidades e limitações evidentes no que respeita à atratividade ao investimento privado».
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