Algarve usa 20 milhões de euros de fundos europeus para combater efeitos da pandemia

«Até esta data já foram lançados nove avisos e aprovadas 214 operações nos três avisos já concluídos», segundo a CCDR do Algarve

Foto: Sul Informação

No Algarve, o combate aos efeitos nocivos da pandemia também se está a fazer com Fundos da União Europeia. 19,7  milhões de euros do Programa Operacional CRESC Algarve 2020 foram postos ao serviço do combate às consequências económicas e sociais da pandemia, uma medida que visou dar uma ajuda ao tecido económico regional num tempo de dificuldades.

Segundo a Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional (CCDR) do Algarve, a Comissão Diretiva do CRESC Algarve 2020 – liderada pelo presidente da CCDR algarvia e que tem como vogais o presidente da AMAL e um representante da Universidade do Algarve – mobilizou, até 31 de Outubro, «19,7 milhões de euros para a adoção de medidas destinadas a minimizar os efeitos gerados pela pandemia».

Desta verba, 17 milhões de euros provêm do Fundo Europeu de Desenvolvimento Regional (FEDER) e 2,4 milhões de euros do Fundo Social Europeu (FSE).

«Até esta data, já foram lançados nove avisos e aprovadas 214 operações nos três avisos já concluídos, traduzindo-se num total de 7,26 milhões de investimento elegível, correspondendo a 4,7 milhões de fundos europeus, somando-se a todos os apoios prestados em matéria de prestações de desemprego, rendimento social de inserção e apoio alimentar», salienta a CCDR Algarve.

Todos os projetos apoiados no âmbito do Programa Operacional do Algarve, com o apoio dos fundos da União Europeia, podem ser consultados aqui.

Esta reorientação do uso a ser dado aos fundos da União Europeia destinados ao Algarve é mais uma «das respostas do Estado e da sociedade civil à situação que enfrentamos».

«Nos últimos meses, seguindo a tendência do país, o Algarve apresentou taxas de variação homóloga negativas mais suaves do que no período inicial da pandemia, na maioria dos indicadores seguidos», acrescenta a CCDR Algarve.

«Apesar disso, a região continua, em muitos casos, a registar quebras superiores à média nacional, o que traduz um impacto económico e social mais marcado no território algarvio. Setembro e/ou Outubro voltam a apresentar quebras ligeiramente mais intensas do que nos meses anteriores», acrescentou a mesma entidade.

Estes e outros dados podem ser encontrados na segunda edição do Boletim Covid-19 Algarve, que já foi publicado e conta «com as mais recentes informações sobre o impacte socioeconómico da pandemia na região e sobre as medidas de política pública adotadas com verbas de fundos europeus alocados ao Programa Operacional do Algarve, em apoio das empresas e instituições» algarvias.

O Boletim Covid-19 Algarve pode ser consultado aqui.

«A elaboração da segunda edição do boletim coincide com um período em que Portugal se encontra em estado de emergência. O momento atual difere, contudo, do declarado entre 18 de Março e 2 de Maio, quando foram estabelecidas regras mais restritivas», enquadrou a CCDR.

As medidas visando a contenção da pandemia, «implementadas por Portugal e pela maioria dos países, originaram forte contração da procura e da oferta, tanto internamente como a nível mundial, com consequências significativas no emprego e na economia».

«Para minimizar os efeitos desta situação nas famílias, empresas e setor financeiro, foram implementadas várias medidas de política económica e orçamental, de natureza diversa, quer pela União Europeia, quer autonomamente por cada Estado», resumiu a CCDR do Algarve.

 

 

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