Sete municípios do Algarve juntam-se a São Brás na lista dos concelhos em risco

Medidas entram em vigor às 0h00 do dia 16 de Novembro, segunda-feira

Albufeira, Faro, Lagos, Portimão, Tavira, Vila do Bispo e Vila Real de Santo António são os sete municípios do Algarve que se juntam a São Brás de Alportel na lista dos concelhos em risco elevado, acaba de anunciar o primeiro-ministro em conferência de imprensa, após um Conselho de Ministros que durou mais de oito horas.

As medidas para os 77 municípios de todo o país (entre os quais os sete algarvios) que passam a figurar na lista entram em vigor às 0h00 do dia 16 de Novembro, segunda-feira, acrescentou António Costa.

No caso do Algarve, mantém-se assim no grupo de concelhos com mais restrições, devido ao aumento de casos de Covid-19, o concelho de São Brás de Alportel, que tinha sido o único da região a integrar a primeira lista de 121 municípios.

No total, a região algarvia passará a contar com oito concelhos sujeitos a maiores restrições impostas pelo estado de emergência.

A grande novidade, em relação aos dados que o Sul Informação anunciou esta manhã, está a entrada do concelho de Tavira neste grupo de maiores restrições. Todos os outros se confirmam.

António Costa explicou que o novo regime vai entrar em vigor nesses 77 concelhos apenas às 0h00 de segunda-feira, «de forma a que todos tenham tempo suficiente para se adaptar às novas medidas».

Dando seguimento à revisão quinzenal da lista dos concelhos com risco elevado, o Conselho de Ministros de hoje, dia 12 de Novembro, atualizou o número de concelhos que dela fazem parte.

Assim, a partir das 0h00 do dia 13 de Novembro, deixam de fazer parte da lista os seguintes concelhos:

  • Batalha
  • Mesão Frio
  • Moimenta da Beira
  • Pinhel
  • São João da Pesqueira
  • Tabuaço
  • Tondela

A partir das 0h00 do dia 16 de Novembro, passam a fazer parte da lista mais 77 concelhos:

  • Abrantes
  • Águeda
  • Albergaria-a-Velha
  • Albufeira
  • Alcanena
  • Aljustrel
  • Almeida
  • Almeirim
  • Alvaiázere
  • Anadia
  • Ansião
  • Arcos de Valdevez
  • Arganil
  • Arronches
  • Boticas
  • Campo Maior
  • Cantanhede
  • Carrazeda de Ansiães
  • Castro Daire
  • Celorico da Beira
  • Coimbra
  • Condeixa-a-Nova
  • Coruche
  • Crato
  • Cuba
  • Elvas
  • Estarreja
  • Évora
  • Faro
  • Ferreira do Alentejo
  • Figueira de Castelo Rodrigo
  • Freixo de Espada à Cinta
  • Grândola
  • Ílhavo
  • Lagos
  • Lamego
  • Mangualde
  • Manteigas
  • Mealhada
  • Mêda
  • Mira
  • Miranda do Corvo
  • Miranda do Douro
  • Mirandela
  • Monforte
  • Montalegre
  • Montemor-o-Velho
  • Mora
  • Murtosa
  • Nelas
  • Oliveira do Bairro
  • Ourém
  • Pampilhosa da Serra
  • Penalva do Castelo
  • Penamacor
  • Penela
  • Ponte de Sor
  • Portalegre
  • Portimão
  • Proença-a-Nova
  • Reguengos de Monsaraz
  • Resende
  • Salvaterra de Magos
  • São Pedro do Sul
  • Sátão
  • Seia
  • Sousel
  • Tábua
  • Tavira
  • Torre de Moncorvo
  • Vagos
  • Vieira do Minho
  • Vila do Bispo
  • Vila Nova de Foz Côa
  • Vila Nova de Paiva
  • Vila Real de Santo António
  • Viseu

Os restantes 114 concelhos mantêm-se, nomeadamente o de São Brás de Alportel.

 

O primeiro-ministro anunciou que haverá limitações ao comércio nos dois próximos fins de semana, aplicando-se as medidas de encerramento a partir das 13h00 e abertura a partir das 8h00, nomeadamente nos centros comerciais.

De fora destes horários ficam apenas as farmácias, clínicas e consultórios, estabelecimentos de venda de bens alimentares com porta para a rua até 200 metros quadrados (não abrangendo, portanto, as grandes superfícies) e as bombas de gasolina.

A partir das 13h00, os restaurantes só podem funcionar através de entrega ao domicílio.

Por outro lado, António Costa anunciou que, para ajudar a fazer frente às dificuldades criadas pelas limitações à circulação, o Governo aprovou ainda um apoio à restauração. Assim, determinou-se compensar 20% da perda de receita nos dois fins de semana (14 e 15 de novembro; 21 e 22 de novembro) face à média dos 44 fins de semana anteriores (de janeiro a outubro de 2020).

Sobre o facto de haver apoios à restauração e não ao comércio, Costa explicou o «tratamento diverso» pela própria característica da restauração «que obviamente, podendo estar aberta de manhã, não pode servir jantares». O primeiro ministro admitiu, porém, que vai ser difícil para o comércio pela «quebra de procura» que é esperada.

 

 

 

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