São Brás vive «uma das maiores injustiças» com novas restrições do Estado de Emergência

Para Vítor Guerreiro, «São Brás de Alportel está a ser grandemente prejudicado»

Vítor Guerreiro, presidente da Câmara de São Brás de Alportel, considera que o concelho vive «uma das maiores injustiças» da sua história com as novas restrições do Estado de Emergência, anunciadas este domingo, 8 de Novembro, e que incluem o recolher obrigatório e limitação de circulação ao fim de semana. 

Depois de um Conselho de Ministros extraordinário, António Costa revelou as novas medidas do Estado de Emergência que entraram em vigor esta segunda-feira, 9 de Novembro e que se aplicam apenas aos 121 concelhos considerados de alto risco.

Além do recolher obrigatório, das 23h00 às 5h00, em todos os dias da semana, também foi decidido limitar a circulação aos fins de semana, das 13h00 às 5h00.

No Algarve, o único Município abrangido é São Brás de Alportel e Vítor Guerreiro, líder da autarquia, já contestou, num post no Facebook, as novas restrições.

«Compreendemos naturalmente a necessidade de intensificar as medidas de controle da pandemia, missão que nos move desde Março, mas entendemos estas medidas como desajustadas na realidade do nosso concelho que injustamente, pela aplicação de uma fórmula matemática cega integra o mapa dos concelhos de maior risco no país», escreveu.

Segundo o autarca, «os são-brasenses não merecem, pelo esforço que têm feito para cumprir as regras da DGS».

«Temos sido um exemplo para a região e para o país. Esta medida é completamente desproporcional, para a realidade pandémica que temos no nosso concelho, com apenas 11 casos positivos fora do Lar e com 24 casos positivos no Lar», acrescenta.

Para Vítor Guerreiro, «São Brás de Alportel está a ser grandemente prejudicado. Os nossos empresários, comerciantes e população em geral não merecem, porque não há motivos nem justificação para São Brás de Alportel estar neste mapa».

O presidente da Câmara diz que continuará a «lutar» contra esta inclusão no mapa de concelhos de alto risco, estando «em permanente diálogo com as autoridades, políticas e da área da saúde, na tentativa de reverter esta triste situação que a todos prejudica».

 

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